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Conheça a história de Dona Deja, a mulher que jamais desistiu

Além do que os olhos podem ver: Aos 92 anos, a camaquense criou nove filhos, é ex-catadora de lixo, foi baiana de escola de samba e o mais importante, tem um coração enorme

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05/12/2018 - 10h16min Daniel Oliveira - Blog do Juares / Foto: Daniel Oliveira Corrigir

No meio de tantas dificuldades, o que faz uma pessoa não desistir? O que significa ter um coração puro? O que é felicidade? Foram essas perguntas que a história da Dona Dejanira, mais conhecida como Dona Deja, deixam no nosso consciente. Deja é mãe de nove filhos, ex-catadora de lixo, baiana de escola de samba e já tem 92 anos. Com alegria no rosto, dizia ela que adorava um baile, mas sua vò não a permitia, “Era muita carrasca”, disse ela.  Verdade ou não, seu único tropeço foi ter se casado, relata Deja.

Começou a trabalhar aos 10 anos de idade. Talvez você não saiba disso, mas Dona Deja cresceu sem mãe e pai, teve uma infância dura, passou fome, mas mesmo assim você nunca iria ver ela chorar, ficar zangada ou se dar por vencida, ela está sempre disposta a lutar, ela queria ser respeitada, e ela não hesitaria em alcançar seus objetivos. Meu palpite é que ela se cansou de se lamentar e decidiu fazer algo a respeito.

Deja enfrentou a imposição de ser uma boa mãe, uma boa esposa, uma boa dona de casa. Mal os homens sabiam que não existiria ninguém para prendê-la como refém. Adivinha o que acontecia com mulheres que lutavam contra o machismo no tempo de Dona Dejanira? Eram ameaçadas, agredidas, escorraçadas… Quer adivinhar outra coisa? Isso só a deixaria mais forte.

Não existem margens para quem faz o bem. Abriu a porta de sua casa para o mundo, para quem precisasse. E hoje, se você encontrar esta senhora vai descobrir que a felicidade não tem piso, não tem teto , não tem cor, não tem diploma e muito menos conta bancária. A vida está nos olhos de quem vê.  

Revelo aqui, que quando questionei seu sonhos, ela apenas sussurrou que Deus se lembrasse dela. E o seu maior ídolo? Não há! Segundo ela, são seus filhos, de sangue e de coração.  Talvez ver além do que os olhos podem ver seja isso, encontrar uma senhora em um loteamento da cidade e mostrar para o mundo que ali também existem histórias, e histórias que merecem ser contadas.

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