Era uma tarde de 1978, dia lindo para os camaquenses, um dia digno de passeio. Hoje o seu João resolveu levar a família para passear, depois de uma semana inteira de fadiga. Mas então, qual lugar nós vamos hoje? pergunta à sua esposa. As crianças logo anunciam “A Praça dos macacos, pai”.
Esse era o passeio rotineiro de muitos camaquenses, visitar a popular Praça dos Macacos, apelidada carinhosamente (ou se preferir Praça Coronel Sylvio Luiz). O refúgio da cidade, os bancos de praça disputados, a melhor sombra da cidade e claro… Não poderíamos nos esquecer dos animais silvestres. O ponto principal da praça eram os bichinhos, as araras, os macacos, especialmente o macaco Chico? Lembram? Eu sei que hoje não fez sentido prender animais em jaulas, privando-os de sua liberdade, não é humano... eu sei… Porém crianças não tinham essa visão, para os camaquenses isso fez parte de sua infância, parte de sua história. Para alguns era intrigante observar uma arara falar, não é?
Todo lugar tem uma história, na verdade muito mais que uma… tem múltiplas… cada um que passou ali naquela Praça tem algo para contar… um relato de infância, um dia de descanso, enfim. Os tempos mudam, os lugares, as opiniões e circunstâncias, mas a memória permanece.
Além Do que os Olhos Podem Ver é uma série de crônicas/reportagem escritas por Daniel Oliveira, publicadas no portal de notícias Blog do Juares. Além do que os olhos podem ver narra histórias que não ganham muita visibilidade entre a sociedade, histórias de amor, superação, histórias que mostram que há muito mais do que nós podemos observar. A notícia está em todo o lugar, basta que o jornalista saiba buscá-la. O autor está atrás de histórias, não importa onde, quando, porquê ou como.
Confira os episódios anteriores:
1. Preta também merece uma crônica