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Gestão Ambiental monitora animais atropelados durante a duplicação da BR-116/RS

Publicado: 17/04/2014 às 12:07 | Atualizada: 15/11/2020 às 21:25 | Ass Com STE / foto Amanda Montagna
Juares da Luz

Para executar a duplicação da BR-116/RS, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) implementa, por meio da Gestão Ambiental (STE S.A.), uma série de Programas Ambientais para mitigar possíveis impactos das obras no meio ambiente. Entre eles está o de Monitoramento e Controle de Atropelamento de Fauna, cujas campanhas ocorrem a cada dois meses visando inventariar os animais silvestres vitimados por atropelamentos na rodovia. A última amostragem aconteceu entre os dias 31 de março e 04 de abril.

No primeiro dia de atividades, a equipe contabilizou os anfíbios através do método chamado “caminhamento”. A técnica consiste em percorrer a pé os trechos pré-identificados como de maior ocorrência de acidentes com estas espécies. Já durante a observação veicular, feita com velocidade de 40km/h, foram identificados répteis, aves e mamíferos. A bióloga Michele Camargo, da STE S.A., alerta que durante o escoamento da safra - que intensifica-se nos próximos meses - pode aumentar a incidência de animais nas proximidades da rodovia, pois a presença de alimentos como grãos e sementes atrai diversas espécies para locais de risco.

No acumulado do último relatório semestral de campanhas (set/2013 a fev/2014), que não contempla os dados desta última amostragem, a Gestão Ambiental registrou 2.777 animais vitimados por atropelamento nos 211, 22 quilômetros do empreendimento. Este total representa 153 espécies nativas, cinco exóticas e cinco domésticas. Entre as espécies nativas com maior número de registros estão o gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris), o tigre-dágua (Trachemys dorbigni) e a pomba-de-bando (Zenaida auriculata).

A construção da BR-116/RS remonta aos anos 1960, época em que as obras de infraestrutura não contemplavam os cuidados ambientais que hoje são previstos em lei. Em relação ao atropelamento de animais, atualmente a mitigação deste tipo de impacto é realizada pela implantação de estruturas que facilitem a travessia de forma segura ou impeçam a passagem da fauna sobre a rodovia. No trecho de Guaíba a Pelotas, o DNIT prevê a instalação de telas isoladoras e de 42 estruturas indicadas como passagens de fauna, as quais correspondem a 22 pontes e 20 galerias - medidas estas que deverão minimizar os índices de mortalidade da fauna na região.

Na duplicação da BR-116/RS – Guaíba a Pelotas – o Dnit prevê a instalação de telas isoladoras e de 42 estruturas indicadas como passagens de fauna. Estas medidas deverão minimizar os índices de animais atropelados na rodovia, conforme mostram os levantamentos do Programa de Monitoramento e Controle de Atropelamento de Fauna.

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