Saúde

Número de pessoas com pressão alta aumenta em todo o mundo, diz estudo

Publicado: 12/01/2017 às 17:08 | Atualizada: 30/10/2020 às 22:32 | Agência Brasil / Foto Arquivo Agência Brasil
Juares da Luz

A medição regular da pressão arterial ajuda a identificar possíveis problemas

O número de pessoas com pressão arterial alta aumentou substancialmente em todo o mundo nos últimos 25 anos, colocando bilhões em risco elevado de doenças cardíacas, acidente vascular cerebral e doenças renais, diz um novo estudo publicado na terça-feira. As informações são da agência chinesa Xinhua.

Pesquisadores do Instituto de Métricas de Saúde e Avaliação da Universidade de Washington (EUA) analisaram 844 estudos de 154 países que incluíram 8,69 milhões de participantes para examinar a carga de saúde associada à pressão arterial sistólica (PAS), a pressão quando o coração bate enquanto bombeia sangue.

De acordo com o estudo publicado na revista científica americana Journal of the American Medical Association (JAMA), a PAS de pelo menos 110 mm Hg tem sido relacionada a múltiplos resultados cardiovasculares e renais, incluindo doença cardíaca isquêmica, doença cerebrovascular e doença renal crônica.

Verificou-se que a taxa de pressão arterial sistólica de pelo menos 110 a 115 mmHg aumentou de 73.119 para cada 100 mil pessoas em 1990, para 81.373 por 100 mil em 2015 e que a PAS de 140 mmHg ou mais, uma condição conhecida como hipertensão, aumentou de 17.307 pessoas em 1990 para 20.526 por 100 mil pessoas.

No geral, estima-se que 3,5 bilhões de indivíduos tenham um nível de PAS de pelo menos 110 a 115 mm Hg e 874 milhões de indivíduos tinham hipertensão em 2015. Além disso, o aumento da PAS foi associado a mais de 10 milhões de mortes em 2015, um aumento de 1,4 vezes desde 1990, tornando-o a principal contribuinte global para a morte evitável.

O maior número dessas mortes deveu-se à cardiopatia isquêmica (4,9 milhões), acidente vascular cerebral hemorrágico (2,0 milhões) e acidente vascular cerebral isquêmico (1,5 milhão), disse o estudo. "Essas estimativas são preocupantes", escreveram os pesquisadores, acrescentando que "a epidemia global de obesidade pode aumentar ainda mais a PAS em algumas populações".

O estudo também descobriu que a China, a Índia, a Rússia, a Indonésia e os Estados Unidos representaram mais da metade dos anos de vida perdidos devido à elevação da PAS.

"Tanto o número projetado quanto a taxa de prevalência de PAS de pelo menos 110 a 115 mmHg provavelmente continuarão a aumentar globalmente", disse o estudo. "Essas descobertas devem apoiar o aumento dos esforços para reduzir a carga da doença."

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