Esportes

Contra a Chapecoense, Grêmio aposta em Luan e Barrios para se manter na briga pela liderança

Publicado: 08/06/2017 às 17:22 | Atualizada: 08/11/2020 às 16:07 | Zero Hora / Foto Jason Silva / Agif/Estadão Conteúdo
Juares da Luz

Goleadores do time na temporada, eles formam uma parceria afinada, que ganhou até vinheta do Fantástico e lembra outras duplas de sucesso

O Grêmio confia nos gols da dupla Lu-Lu para vencer a Chapecoense na noite desta quinta-feira (8), às 20h, na Arena Condá. Artilheiros do time nesta temporada, Lucas Barrios, 12 gols, e Luan, 11, formam uma parceria afinada, que ganhou até vinheta do programa Fantástico, da Rede Globo.

Com ótimo início de ano, fazem a torcida recordar de outros atacantes que marcaram época no clube. É o caso de Paulo Nunes, que até hoje é lembrado por seus gols e pelos cruzamentos precisos que fazia a Jardel na campanha do bi da Libertadores em 1995. Ele se diz admirador do futebol de Luan.

— É o melhor jogador que o Grêmio tem. O Luan é inteligente, não tem medo de tentar a jogada. Passou por uma má fase, mas retomou seu melhor desempenho. Como dupla, Luan e Barrios têm muito a crescer, estamos recém no início do campeonato — observa Nunes, que elogia o trabalho de Renato à frente da equipe.

O ex-atacante também lembra de seu entrosamento com Jardel para aconselhar a nova dupla gremista.

— A gente treinava muito. O Felipão fazia com que a gente se procurasse nos treinos. Éramos muito amigos, por isso a gente combinava várias jogadas. O entrosamento vai muito da química, é igual relacionamento. Isso também vale no meio do futebol. Foi absurdo o que jogamos juntos e o quanto deu certo — completa o ex-camisa 7.

Decisiva na conquista do Brasileirão 1981, a primeira em nível nacional do Grêmio, a dupla Baltazar e Tarciso também marcou época no clube. Homem de área, o "artilheiro de Deus", que marcou o gol do título sobre o São Paulo no Morumbi, lembra com carinho da parceria.

— Era uma coisa impressionante como a gente se sentia bem. Eu explorava muito a velocidade que ele tinha, sabia onde ele passaria a bola. O início de Luan e Barrios é muito bom, mas ainda é cedo para fazer uma avaliação. O campeonato é longo e difícil — entende Baltazar.

Na conquista do tetra da Copa do Brasil, em 2001, o técnico Tite contava com dois atacantes velozes no setor ofensivo: Luís Mário e Marcelinho Paraíba. Embora tivessem características diferentes em relação a Barrios e Luan, também demonstravam vocação para marcar gols.

Na final contra o Corinthians, Luís Mário foi o protagonista de uma reação impressionante no Olímpico, buscando um empate em 2 a 2. No Morumbi, coube a Marcelinho marcar o gol do título. A parceria, lembra Luís Mário, foi de sucesso.

— Para dar certo, uma dupla de ataque precisa de jogadores inteligentes. Ele era veloz e eu também. A gente se completava bem, um casal quase perfeito. O Luan é muito técnico e o Barrios joga mais centralizado e cai pelos lados quando necessário. Os dois têm qualidade e sabem fazer gols. Tem tudo para dar certo — opina Luís Mário.

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