Dirigentes consideram que clube já tem espinha dorsal
Se Victor Cuesta e Leandro Damião estiverem à disposição, o Inter voltará a ter um time quase todo titular na penúltima rodada da Série B. Contra o Goiás, neste sábado (18), às 17h, no Serra Dourada, estará em campo aquela equipe considerada ideal durante a maior parte da competição. A única exceção é na zaga, onde Thales ocupa o lugar que seria de Klaus, que está em fase final de recuperação de uma fratura no braço. Porém, os dirigentes planejam uma nova mudança de fotografia na próxima temporada.
Internamente, a avaliação é de que o time tem uma “espinha dorsal” capaz de jogar a Série A. Porém, muitas peças serão acrescidas para posições carentes na temporada que está acabando. Outras, que estiveram em 2017, deverão deixar o clube por necessidade financeira ou por insuficiência técnica.
A pouca visibilidade entregue aos jogadores na Série B não diminuiu a necessidade de o clube fazer pelo menos uma boa venda no começo da temporada. Mas são apenas dois os atletas que podem despertar o interesse de clubes europeus ou asiáticos: William Pottker e Rodrigo Dourado. Nenhum deles recebeu proposta concreta ou mesmo uma sondagem mais forte até agora, já que o mercado ainda não se movimentou com força.
Mas o fluxo maior deve ser o de chegadas. O clube deverá trazer pelo menos cinco ou seis titulares, além de outros atletas em nível de afirmação. “Há carências no grupo, que serão atacadas antes do início da próxima temporada. Estamos bem atentos às necessidades da Série A”, observa o vice de futebol, Roberto Melo. Ele ressalta, porém, que o clube lidará com recursos escassos: “Sofremos deste problema durante todo esse ano, mas o Inter é um clube grande e tem capacidade de investir”.