Polícia

Ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, entrega-se à polícia

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Publicado: 23/05/2018 às 15:21 | Atualizada: 16/11/2020 às 22:50 | Correio do Povo / Foto: Agência Brasil
Juares da Luz

O ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), condenado no mensalão mineiro, se entregou à polícia na tarde desta quarta-feira (23). Ele foi sentenciado a 20 anos e um mês de prisão por lavagem de dinheiro e peculato, que é o crime para desvio de recursos públicos. O pedido de prisão foi expedido nessa terça, após o Tribunal de Justiça de Minas Gerais negar o último recurso contra a condenação do político em segunda instância.

Ele chegou na 1ª Delegacia da Polícia Civil, no bairro Funcionários, na região sul de Belo Horizonte, por volta de 14h45min, acompanhado do advogado Castellar Guimarães Neto.

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Segundo as investigações, R$ 3,5 milhões foram desviados de estatais mineiras para a campanha de reeleição de Azeredo, em 1998, quando ele era governador de Minas. Um dos operadores do desvio, segundo o Ministério Público, é o empresário Marcos Valério, que já cumpre pena de 37 anos e um mês por participação no mensalão mineiro.

O processo que apurou o caso teve início em 2007, no STF (Supremo Tribunal Federal) quando ele era senador. No entanto, em 2014, ele abriu mão do mandado de deputado federal, perdeu o foro privilegiado e, assim, o processo foi para a primeira instância. A primeira condenação só saiu em 2015. Depois disso, a sentença foi confirmada pelo TJMG, em agosto de 2017.

Última tentativa

Nessa terça-feira, desembargadores da 5ª Câmara Criminal negaram os embargos de declaração propostos pela defesa com o objetivo de anular a condenação. Esse é o último recurso possível em segunda instância. No julgamento, os magistrados rejeitaram, ainda, uma questão de ordem apresentada de última hora pela defesa. O documento também foi indeferido.

Em entrevista exclusiva à RecordTV Minas logo após a decisão, o político mineiro disse que não estava preparado para a prisão. "(Sinto) uma injustiça muito grande. Quer dizer: não tem sentido acontecer uma coisa dessa sem prova. É uma coisa absurda como essa. (...) Eu não matei ninguémm, não pus dinheiro no meu bolso. (...) Não estou preparado para isso (para a prisão), porque é muito injusto", destacou.

Ele ainda tenta um habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

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