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UFPel faz primeira transferência de tecnologia

Publicado: 12/06/2018 às 15:32 | Atualizada: 17/11/2020 às 10:07 | CCS UFPel / Foto: UFPel / Divulgação
Juares da Luz

A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) fez sua primeira transferência de tecnologia. Os resultados da pesquisa Produção Industrial de Toxinas de Clostridium spp em Escherichia Coli para Aplicação em Vacinas Veterinárias, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Universidade, foram transferidos para a empresa Biovet, com sede em São Paulo. A empresa está pagando pela transferência e depois a UFPel receberá royalties sobre a comercialização dos produtos finais, vacinas a serem usadas contra doenças como botulismo e enterotoxemia.

“É um marco para a Universidade”, observou o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Flávio Demarco, ao receber diretores do laboratório paulista, na tarde desta segunda-feira, na Reitoria.

Mesmo sendo algo ainda pouco frequente nas universidades, a transferência de tecnologia para o setor empresarial, lembrou o coordenador de Inovação Tecnológica da PRPPGI, Vinicius Campos, é uma tendência. “Esta é uma primeira experiência que vai nos ajudar muito na elaboração da nossa Política de Inovação, que deverá ser levada para apreciação do Conselho Universitário”, disse Vinicius.

Ele recordou ainda que este ponto da transferência de tecnologia é hoje um dos critérios de avaliação da Capes, quando da análise dos programas de pós-graduação. “E é uma alternativa de geração de recursos para a Universidade, hoje tão escassos”, considerou.

Do pagamento pela transferência, um terço dos valores vão para o pesquisador e equipe, um terço para a unidade acadêmica, no caso o CDTec, e um terço para a Coordenação de Inovação Tecnológica, recursos que serão usados em atividades de desenvolvimento da inovação na UFPel.

A Universidade deverá criar um portfólio de patentes para publicizar as 157 já depositadas no INPI e as quatro já concedidas.

Caminho

Para o coordenador da pesquisa, Fabrício Conceição, é uma satisfação, que não é comercial, de como professor poder mostrar um caminho de atuação para os estudantes, de ser empreendedor na geração de produtos e processos, mesmo dentro de um pós-graduação acadêmico. Ele ressaltou o trabalho de equipe que foi realizado, que envolveu, além do professor Felipe Salvarani, da UFPA, os estudantes do pós Clóvis Moreira, Marcos Ferreira, Gustavo Moreira e Carlos Eduardo da Cunha. Conceição destacou também o apoio fundamental da PRPPGI em todas as fases do processo.

Presentes no encontro os diretores da Biovet, empresa com 60 anos de atuação, Marcelo Zuanaze, Jony Yoshida e Sandra Barioni. Eles disseram que, se tudo der certo, dentro de dois ou três anos os produtos oriundos da pesquisa deverão estar colocados no mercado.

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