Um representante do Ministério da Saúde afirmou, nesta segunda-feira, que o surto de toxoplasmose na região de Santa Maria está desaparecendo. "O gráfico aponta que o maior pico passou", comentou Renato Vieira Alves, coordenador-geral de doenças transmissíveis do Ministério da Saúde, em entrevista coletiva na 4ª Coordenadoria Regional de Saúde.
Ele reconheceu que "não existem dados até o momento que apontem a origem do surto". O material apurado (foram aplicados 160 questionários junto às pessoas diagnosticadas com toxoplasmose e, também, coletado sangue) continua sendo investigado, entretanto.
Vieira Alves destacou que a principal preocupação é a de não faltar atendimento e medicamentos para os pacientes que tiveram a doença confirmada, continuar a investigação e alertar para a prevenção; sem descartar o retorno dos técnicos do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (EpiSus) para a região.
Estoque de medicamentos é suficiente
Sobre os medicamentos, o titular da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, Roberto Schorn, relatou que o estoque é suficiente para mais três meses. "Se precisar mais, podemos solicitar através de uma parceria com as Secretarias de Saúde de São Paulo e Paraná", acrescentou.
O Superintendente em Vigilância em Saúde da Prefeitura, Alexandre Streb, informou que profissionais estão trabalhando para descobrir a origem da doença e continuarão realizando ações de fiscalização. "Não ingerir carnes cruas ou mal cozidas e lavar as verduras e frutas" são medidas de controle, enfatizou. "As gestantes com qualquer sintoma de doença devem procurar o médico que acompanha o seu pré-natal", salientou.