Os dirigentes de Renault, Nissan e Mitsubishi reiteraram nesta quinta-feira seu "profundo" compromisso com a aliança entre os três grupos automobilísticos, em sua primeira reunião em Amsterdã desde a detenção do diretor Carlos Ghosn. "Continuamos plenamente comprometidos com esta Aliança que forma o primeiro grupo automobilístico mundial", afirmaram as três empresas em um comunicado conjunto, enquanto Ghosn continua preso no Japão por suspeita de má conduta financeira.
Os diretores das três fabricantes tentam convencer de que têm a intenção de perpetuar a aliança, depois de que a detenção de Carlos Ghosn e sua destituição à frente da Nissan revelou tensões entre o grupo francês e seu sócio japonês.
No comunicado, os três grupos lembram o "êxito" do trio há duas décadas, onde garantem ter formado a maior fabricante mundial de automóveis, com 10,6 milhões de veículos vendidos no ano passado.
A Renault possui atualmente 43,4% do capital da Nissan, que por sua vez tem uma participação de 15% na companhia francesa.