Saúde

RS tem 93 cidades em situação de alerta ou risco alto de dengue

Estado ainda não registrou nenhum caso autóctone
Publicado: 30/11/2018 às 15:06 | Atualizada: 09/11/2020 às 16:25 | Correio do Povo / Foto: Cristine Rochol / Divulgação / CP
Juares da Luz

O Rio Grande do Sul não apresenta, até o momento, casos de dengue autóctones (contraídos dentro do Estado). Porém, 305 municípios gaúchos estão infestados pelo mosquito. O Levantamento de Índice Amostral (LIA) constatou que 93 cidades estão em situação de alerta ou risco alto. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo secretário estadual da Saúde, Francisco Paz, durante o Dia D de Combate ao Aedes aegypti. A atividade foi realizada na sala de monitoramento do Centro Administrativo e marcou o encerramento da Semana Nacional de Combate ao Aedes.

Segundo Paz, a preocupação é com as cidades de Nonoai, Santo Antônio das Missões, São Nicolau, Três de Maio, São Borja, Garruchos, Santo Cristo, Vista Gaúcha e Ajuricaba, onde a situação é considerada de alto risco. "Estamos com uma perspectiva de um verão chuvoso. O importante é que a população não se desmobilize e siga o combate ao Aedes aegypti", ressaltou.

Até o dia 17 de novembro foram registrados pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) 21 casos importados em residentes gaúchos que foram contaminados fora do território gaúcho. Já em relação a Chikungunya foram confirmados 11 casos autóctones em Santiago, além de oito casos importados distribuídos em oito cidades. Quanto ao zika Vírus, não ouve casos confirmados no Estado em 2018.

Conforme Paz, a análise feita em outubro nas 93 cidades com infestação em situação de alerta ou risco alto mostrou que ao menos 1% dos imóveis vistoriados apresentava focos de larvas do inseto, que é o transmissor da dengue, zika Vírus e chikungunya. Somados, esses municípios representam uma população de 3,3 milhões de pessoas (ou 29,4% do Estado). O secretário da Saúde disse que quanto maior o índice de infestação, mais risco há de surto das doenças transmitidas pelo mosquito.

Ainda segundo secretário Paz, Porto Alegre realiza um levantamento paralelo por meio do índice médio de infestação de fêmeas adultas, a partir do monitoramento de 1.218 armadilhas em 42 bairros. Em outubro, o índice era satisfatório. Ele fez um apelo para que a população tenha consciência de que a sua atuação dentro de casa é a principal medida para conter a proliferação do mosquito e recomendou que os gaúchos tampem caixas d’água, tonéis e latões e guardem garrafas vazias viradas para baixo e pneus sob abrigos. "Outra dica é não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia e manter desentupidos ralos, canoas, calhas, toldos e marquises", explicou. As lixeiras devem ser mantidas fechadas e as piscinas tratadas o ano inteiro.

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