Uma ação ajuizada pelo Ministério Público mira episódios de assédio moral dentro da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). O centro da apuração é o ex-gerente de fiscalização Zigomar de Souza Galvão, apontado por agentes de trânsito como responsável por fazer pressão para que se aumentasse o número de autuações — a punição a quem não se enquadrasse na orientação seria a transferência para outras funções. Conforme funcionários, a orientação é adotada desde 2014.
Na ação civil pública por improbidade administrativa, a promotora de Justiça Roberta Brenner de Moraes, da Promotoria Especializada Criminal de Porto Alegre, alega que Galvão praticava assédio moral.
Conforme o MP, ele exercia com arbitrariedade a transferência de agentes de trânsito a partir do número de multas aplicadas. Segundo a promotora, no período em que Galvão exerceu o cargo de gerente de fiscalização, "foi observado significativo aumento do número de autuações