Saúde

Câncer de mama agressivo é mais frequente em brasileiras com menos de 40 anos

Publicado: 12/12/2018 às 11:30 | Atualizada: 16/11/2020 às 06:38 | Luana Lemke / Foto: Reprodução/Record TV
Juares da Luz

O projeto Amazona é o primeiro no Brasil a analisar os casos de mulheres com menos de 40 anos e diagnóstico de câncer. Ele está na terceira atualização e mostra a luta de pacientes  contra tipos invasivos deste tipo de doença.

Os dados foram apresentados para o mundo neste mês, em um dos maiores simpósios do planeta, o San Antonio Breast Cancer Symposium”, no Texas - USA. A pesquisa comparou informações de pacientes com idade inferior a 40 anos e superior. A conclusão do estudo  foi que  mulheres brasileiras com menos de 40 anos têm registrado câncer de mama  mais agressivos e com estágio mais avançado em comparação com mulheres mais velhas. 

Em Santa Catarina, o Centro de Novos Tratamentos de Itajaí incluiu participantes nessa pesquisa do Grupo Brasileiro de Estudos do Câncer de Mama. No país, 2950 brasileiras com diagnóstico recente de câncer de mama, participaram da pesquisa realizada entre o período de janeiro de 2016 a março de 2018. “ É de extrema importância ter dados das pacientes brasileiros, ver a realidade do Brasil. Só dessa forma podemos traçar metas para a melhoria da saúde no nosso país”, lembra  o médico oncologista do CNT, Giuliano S. Borges.

Imunoterapia alcança resultado positivo para tratar câncer de mama triplo negativo

As informações mundiais divulgadas numa das mais importantes revistas médicas, oThe New England Journal of Medicine (NEJM), nos últimos dias mostraram o benefício de associar a imunoterapia no tratamento contra este tipo mais agressivo de câncer de mama: o triplo negativo.  O grupo analisado recebeu a imunoterapia com quimioterapia.

Em Itajaí, mulheres receberam essa medicação. O estudo clínico aconteceu no  Centro de Novos Tratamentos Itajaí. No mundo, mais de 900 pacientes participaram dessa fase da pesquisa. “ A medicina dá um grande passo para tratar as pacientes com esse diagnóstico. Até o momento não tínhamos progressos na área de novas terapias para o grupo. São resultados positivos, que mostram um caminho promissor “, explica o médico Giuliano S. Borges.

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