Educação

Ulbra: abaixo-assinado feito por alunos pedem que professores sejam readmitidos

Decisão recente da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) chegou a demitir cerca de 500 funcionários da universidade, dentre elas, 200 professores.
Publicado: 14/01/2019 às 09:05 | Atualizada: 13/11/2020 às 23:22 | Daniel Oliveira - Blog do Juares / Foto: Juares da Luz/BJ
Juares da Luz

Alunos da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) do Campus Guaíba realizaram um abaixo-assinado online para cobrar esclarecimentos por parte da Ulbra sobre a demissão em massa de seus professores. Além disso, os alunos exigem que seus professores sejam readmitidos.

Em meio a projetos, formaturas e trabalhos de conclusão de curso (TCC), os alunos relatam que serão prejudicados com tais decisões da universidade. A iniciativa parte dos alunos do cursos de Psicologia do campus de Guaíba. Confira o abaixo-assinado aqui

“Queremos esclarecimentos sobre o motivo de um camp que atende toda Costa doce e tem tantos projetos e serviços para a cidade de Guaíba e região teve tantos professores demitidos, nos deixando as vésperas de um recesso com essa notícia que pode além de afetar a qualidade dos cursos, prejudicar os trabalhos que estão sendo feitos para a população e atrasar formaturas e com isso muitos que tem prazo para se formar serem extremamente prejudicados! Já tinham poucos professores nas ULBRAs, menos ainda na de Guaíba, com isso poucas ofertas de disciplinas, logo estamos preocupados com o futuro dos acadêmicos e com a qualidade do curso e com a continuidade dos projetos e serviços que são prestados à comunidade de Guaíba. Só queremos que REPENSEM a situação do campi Guaíba e nos prestem esclarecimentos URGENTEMENTE! Sabemos da Crise, mas essa não será a melhor forma de resolver a mesma. Os professores (MarisaSanchez, Luiz Felipe Duarte, Juliana Predebon e Cíntia Benso) que saíram são essenciais para o nosso campi.”

Texto divulgação da petição pública do alunos da Ulbra.

As demissões

Um desligamento em massa na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), iniciado na quinta-feira (10), atingiu 500 funcionários – 200 professores e 300 técnicos – em todos os campi da universidade, segundo estimativas de três sindicatos do Ensino Superior do Estado. Rearranjos em início de semestre são usuais, mas não desse tamanho – conforme o conforme o Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro-RS), a Ulbra tem 1.332 professores na Educação Superior e 287 professores na Educação Básica. A universidade não se manifestou oficialmente sobre o caso.De acordo com relatos de alunos, foram afastados docentes envolvidos em trabalhos de conclusão e até formaturas. Na segunda-feira (14), haverá uma reunião entre o sindicato e a mantenedora da instituição, a Associação Educacional Luterana do Brasil (Aelbra). Em nota endereçada a alunos e professores a que GaúchaZH teve acesso, a Aelbra afirmou que "esses movimentos nos darão condições de adequar nossa estrutura ao momento de retração da Educação Superior e, também, de enfrentar, de forma consistente, os problemas que são específicos de nossa instituição". O texto diz ainda que "as decisões que tomamos, algumas delas muito difíceis, são absolutamente necessárias para que possamos olhar com esperança para o futuro e recolocar a Ulbra no caminho do crescimento".

As demissões têm múltiplas causas. Apesar dos indícios de recuperação econômica no país, a debandada do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) – que, em seu novo formato, não conseguiu adesão das principais universidades no Rio Grande do Sul –, o alto índice de desemprego e a queda no total de matrículas ainda desafiam o setor. Em 2018, 80 mil alunos em todo o país contrataram o Fies, o menor número desde 2010. Naquele ano, havia 4 milhões de estudantes no Ensino Superior e foram contratados 76 mil financiamentos estudantis. Os 80 mil financiamentos do ano passado representaram um percentual muito menor de adesão ao programa diante do total de 8 milhões de universitários do Brasil. (Com informações da GaúchaZH)

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