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Maduro faz discurso da janela do palácio e diz que se manterá no poder

Publicado: 23/01/2019 às 23:22 | Atualizada: 14/11/2020 às 02:57 | Agência Brasil / Foto: Agencia Venezolana de Noticias
Juares da Luz

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi hoje (23) para a janela do Palácio Miraflores, sede do governo, em Caracas, acompanhado da mulher e assessores, para discursar para manifestantes favoráveis a ele que cercavam o edifício. O venezuelano disse que se manterá no poder e resistente ao que chamou de tentativa de golpe e batalha contra a guerra econômica. Ele segurou uma bandeira da Venezuela em tamanho grande.

Com um discurso emocional, Maduro ressaltou que foi eleito legitimamente e anunciou o rompimento das relações políticas e econômicas com os Estados Unidos. “Governar cada vez mais das ruas e perto do povo para resolver todos os assuntos”, disse. “Peço a todos, vamos fortalecer a legitimidade e o poder do Estado em defesa da paz e da democracia venezuelana.”

O discurso de Maduro ocorreu pouco depois de o deputado federal Juan Guaidó se declarar presidente interino da Venezuela. Guaidó fez o juramento de promover eleições e trabalhar pela queda de Maduro durante as manifestações de hoje em Caracas. Pelo terceiro dia consecutivo, a Venezuela vive sob a tensão de protestos contra Maduro.

Diante da pressão, Maduro convocou seus simpatizantes a sair às ruas. A palavra de ordem dita pelo presidente venezuelano foi: “Leais sempre, traidores nunca”. Ele relembrou sua história política. “Eu me formei nos bairros de Caracas e nas assembleias de trabalhadores”, disse Maduro numa referência indireta a Guaidó que tem dois cursos superiores e pós-graduação.

EUA

Maduro avisou que o governo da Venezuela estava rompendo as relações diplomáticas e políticas com o governo dos Estados Unidos. “Por estar em curso um plano golpista [contra o nosso] país.” O presidente norte-americano, Donald Trump, foi um dos primeiros líderes estrangeiros a reconhecer Guaidó como presidente interino.

O presidente venezuelano aproveitou para atacar o governo do Equador, comando por Lenín Moreno. Segundo ele, o país promove ações de discriminação contra os imigrantes venezuelanos que buscam refúgio na região. Ele o atacou com vários adjetivos.

No discurso, Maduro chamou o povo venezuelano a manter a mobilização para defender a ameaça de golpe. Ele criticou o que chama de "invisibilização do povo bolivariano" pelos meios de comunicação do país e internacionais.

"O povo é o único que elege presidente na Venezuela. Só o povo pode, só o povo tira. Não queremos voltar ao século 20 de golpes de Estado. O povo venezuelano diz não ao golpismo".

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