Mundo

Papa Francisco diz ser a favor de educação sexual nas escolas

Pontífice afirmou que é importante escolher bem os professores e que o ideal seria o debate começar em casa
Publicado: 28/01/2019 às 15:18 | Atualizada: 14/11/2020 às 01:30 | VEJA/ Foto: Max Rossi/Reuters
Juares da Luz

No caminho de volta do Panamá, onde participou da Jornada Mundial da Juventude, o papa Francisco fez uma coletiva de imprensa e abordou alguns temas, entre eles a educação sexual nas escolas, que ele defendeu como necessária.

O papa falou sobre a importância do tema no ambiente escolar ao responder ao questionamento de um dos 70 jornalistas sobre a gravidez precoce em alguns países do continente americano e a falta desta disciplina nos colégios do Panamá

No caminho de volta do Panamá, onde participou da Jornada Mundial da Juventude, o papa Francisco fez uma coletiva de imprensa e abordou alguns temas, entre eles a educação sexual nas escolas, que ele defendeu como necessária.

O papa falou sobre a importância do tema no ambiente escolar ao responder ao questionamento de um dos 70 jornalistas sobre a gravidez precoce em alguns países do continente americano e a falta desta disciplina nos colégios do Panamá.

“Nem sempre é possível por causa de muitas situações familiares, ou porque não sabem como fazê-lo. A escola compensa isso e deve fazê-lo, caso contrário, resta um vazio que é preenchido por qualquer ideologia”, disse.

Francisco também falou sobre o aborto ao ser perguntado sobre a sua mensagem de misericórdia para o sofrimento das mulheres nesta situação. Segundo ele, “a mensagem da misericórdia é para todos”.

“É preciso estar no confessionário, ali deve dar consolo e por isso concedi a todos os padres a faculdade de absolver o aborto, por misericórdia”, lembrou.

O problema, explicou, não é dar o perdão, mas acompanhar essas mulheres e não atacar. “O drama do aborto, para ser bem entendido, precisa estar num confessionário. É terrível”, declarou.

Celibato

O papa também rejeitou qualquer questionamento sobre o celibato dos padres em vigor no catolicismo romano e afirmou que esta condição não pode ser “uma opção”.

“Pessoalmente, acho que o celibato é um presente para a Igreja. Em segundo lugar, eu não concordo em permitir que o celibato seja opcional”, declarou o papa, questionado sobre o possível casamento de padres ou a ordenação de homens casados dentro do rito romano da Igreja Católica.

No entanto, ele considerou “algumas possibilidades para lugares muito remotos”, mencionando as ilhas do Pacífico ou a Amazônia, quando “existe uma necessidade pastoral”.

“É algo em discussão com os teólogos, não é uma decisão minha”, acrescentou cautelosamente.

Em março de 2017, o papa Francisco anunciou publicamente que “refletia” sobre a possibilidade de ordenar “viri probati”, homens casados de idade madura envolvidos na Igreja, excluindo assim essa abertura para os homens jovens, e é claro mulheres.

A hipótese dessas ordenações estará em pauta em outubro de 2019 no próximo sínodo dedicado à Amazônia, um imenso território latino-americano que sofre com a falta de padres.

Abalo

Terremoto em Taiwan já matou 12 pessoas e deixou desaparecidos

Abalo sísmico ocasionou queda de prédios e prendeu mais de 400 pessoas em um hotel

3 semanas atrás

Brasileiro que visitou a Finlândia mais de 50 vezes explica porque o país é o mais feliz do mundo

País foi considerado o mais feliz do mundo, pela sétima vez consecutiva, por ranking da ONU

4 semanas atrás

Candidata a prefeita é morta a tiros durante comício no México

Gisela Gaytán, de 38 anos, disputava as eleições pelo município de Celaya

4 semanas atrás

Terremoto de magnitude 7,5 atinge Taiwan e deixa ao menos nove pessoas mortas

Esse é o terremoto mais forte dos últimos 25 anos no país

4 semanas atrás
Balanço trimestral

Brigada Militar realiza 28,1 mil prisões no primeiro trimestre de 2024

BM ainda realizou a apreensão de 1,6 tonelada de drogas, sendo 1,33 tonelada de maconha, 192,1 quilos de cocaína e 86,7 quilos de crack

4 semanas atrás

VÍDEO: ponte desaba após navio cargueiro bater contra a estrutura em Baltimore, nos EUA

Seis trabalhadores estavam desaparecidos e foram considerados mortos pelas autoridades

1 mês atrás