Política

Sergio Moro afirma que não há acordo para assumir cadeira no STF

Bolsonaro disse, no domingo, que o ministro será o próximo indicado para assumir uma das cadeiras do Supremo assim que houver vaga
Publicado: 13/05/2019 às 14:56 | Atualizada: 13/11/2020 às 22:37
Correio do Povo

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro disse hoje que não aceitou a chefia da pasta em troca de uma cadeira no Supremo Tribunal Federal. 

"Me sinto honrado com o que o presidente falou. Mas assim, não tem a vaga no momento. E quando surgir a vaga o presidente vai avaliar se manterá o convite, e eu vou avaliar se aceitarei o convite, se for feito, evidentemente. Então não é uma coisa que hoje se encontra na minha mente. Meu trabalho hoje é desempenhar minhas funções dentro do ministério, e fazer um bom trabalho na área de justiça e segurança pública", explicou Moro.O ministro reiterou que, no encontro com Bolsonaro, logo após a eleição, disse ao então recém-eleito presidente. "O que eu levei ao presidente foi: 'presidente, eu quero trabalhar contra a corrupção, crime organizado e crime violento. Esse tem que ser o foco do Ministério da Justiça e Segurança Pública. E houve uma convergência de pautas."

Em Curitiba, onde participa do Congresso Nacional Sobre Macrocriminalidade e Combate à Corrupção, o ministro falou no painel "O crime organizado e a corrupção no Brasil" ao lado do desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, João Pedro Gebran Neto, relator da Operação Lava Jato na Corte. O evento foi organizado pela Escola da Magistratura Federal do Paraná (Esmafe-PR) e a Associação Paranaense dos Juízes Federais (Apajufe) e acontece na Universidade Positivo. 

"Ele (Bolsonaro) foi eleito, fez o convite, fui até a casa dele no Rio de Janeiro. Nós conversamos e nós, mais uma vez publicamente, eu não estabeleci nenhuma condição. Não vou receber convite para ser ministro e estabelecer condições sobre circunstâncias do futuro que não se pode controlar", afirmou o ex-juiz da Lava Jato na palestra em Curitiba. Ele disse, ainda, que "se sentia honrado por ter tido seu nome lembrado".A primeira cadeira a ficar vaga na Corte máxima deverá surgir em novembro de 2020, quando o decano Celso de Mello se aposenta pela compulsória, aos 75 anos de idade. "Quando surgir a vaga isso vai ser discutido, antes não", declarou Moro nesta segunda.

No último domingo, o presidente Jair Bolsonaro disse que Moro será o indicado para a próxima vaga do STF que ficar disponível. Para Bolsonaro, Moro tem qualificação e que tem um acordo com ele. “Eu fiz um compromisso com ele. A primeira vaga que tiver lá, estará à disposição (dele)”, disse.Em abril, num evento jurídico em Lisboa, Moro disse, em entrevista ao jornal português 'Expresso' que uma eventual indicação para ocupar vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) "seria como ganhar na loteria".

Moro ressaltou que chegar ao STF "não é simples" e disse que o "objetivo é apenas fazer o meu trabalho". Falando sobre ter abandonado o cargo de juiz para assumir a pasta da Justiça, Moro disse que "ser ministro era um passo necessário na linha de que precisávamos conservar os avanços que tínhamos ganho e também caminhar para frente", se referindo ao combate à corrupção e à criminalidade.

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