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Vale diz que talude está deslizando e risco de impacto em barragem é menor

No último relatório divulgado pela ANM (Agência Nacional de Mineração), o talude já atingiu um deslocamento de 24,5 cm por dia
Publicado: 28/05/2019 às 16:15 | Atualizada: 13/11/2020 às 22:31 | Notícias UOL

A Vale disse nesta terça-feira (28) que o talude da mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), está deslizando, o que diminui a possibilidade de haver impacto na barragem Sul Superior. É o que, segundo a mineradora, apontam as últimas análises da movimentação da parede comprometida.

 "Hoje temos mais elementos de análise sobre o comportamento do maciço, nos mostrando que está acontecendo um deslizamento para o fundo da cava. Com isso, há uma grande possibilidade de o talude se acomodar dentro da cava, sem maiores consequências", diz o diretor de Operações da Vale, Marcelo Barros, em nota enviada pela empresa nesta manhã.

No último relatório divulgado pela ANM (Agência Nacional de Mineração), às 12h, o talude tinha atingido um deslocamento de 24,5 cm por dia em pontos isolados e 20,1 cm por dia na porção inferior - ontem no final do dia a média era de 21,5 cm e 18 cm por dia, respectivamente. Esta movimentação é quatro vezes mais do que o registrado em abril.

A mineradora lembra, porém, que, mesmo que a queda do talude não comprometa a barragem de rejeitos, ela continua em alerta máximo para rompimento, o nível 3, que foi declarado em 22 de março. Razão pela qual o plano de ação de evacuação da cidade continua em funcionamento, devendo os moradores da chamada ZSS (zona de segurança secundária) se deslocarem para os pontos de encontro pré-estabelecidos caso a sirene seja acionada.

Os moradores da maior área de risco, da ZAS (zona de auto salvamento), já foram retirados de suas propriedades em 8 de fevereiro, quando a barragem teve seu certificado de estabilidade negado por uma empresa contratada pela Vale. Esses moradores estão hospedados em hotéis ou casas alugadas pela mineradora em Barão de Cocais e na região.

Como a situação permanece delicada, a empresa disse, na mesma nota, que não fará obras na cava da mina, para evitar ter pessoas no local, mas que as obras de contenção continuam. Segundo a Vale, está sendo construída uma espécie de bacia que, no caso de rompimento, ajudaria a reter parte dos rejeitos. Telas e blocos de granito também estão sendo colocados ao longo da rota da lama para que, caso ocorra o estouro da barragem, possa haver uma redução da velocidade da lama.

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