Economia

Estimativa do mercado para expansão da economia cai para 0,87%

A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia segue em queda
Publicado: 24/06/2019 às 09:38 | Atualizada: 16/11/2020 às 07:35
Agência Brasil

A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia segue em queda. É o que mostra o boletim Focus, resultado de pesquisa semanal a instituições financeiras, feita pelo Banco Central(BC) e divulgada às segundas-feiras, em Brasília.

A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - desta vez foi reduzida de 0,93% para 0,87%. Essa foi a 17ª redução consecutiva.

A expectativa das instituições financeiras é que a economia tenha crescimento maior em 2020. A estimativa é de 2,20%, a mesma da semana passada. A previsão para 2021 e 2022 permanece em 2,50%.

Inflação

A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,84% para 3,82% este ano, na quarta redução seguida.

A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

A projeção para 2020 caiu de 4% para 3,95%. A meta para o próximo ano é de 4%, com intervalo de tolerância 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022. A previsão do mercado financeiro para a inflação em 2021 e 2022 permanece em 3,75%.

Taxa básica de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, mantida em 6,5% ao ano, na última semana pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Ao final de 2019, as instituições financeiras esperam que a Selic esteja em 5,75% ao ano, a mesma perspectiva da semana passada.

Para o fim de 2020, a expectativa para a taxa básica volte para 6,5% ao ano, e, no fim de 2021, chegue a 7,5% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

 

 

Saiba como as taxas de juros impactam as finanças corporativas

As taxas de juros influenciam muito o custo de capital de uma empresa

3 dias atrás
Pagamento

Governo antecipa pagamento do Bolsa Família no Rio Grande do Sul

Beneficiários irão receber pagamento no dia 17 de maio

4 dias atrás

INSS começa a pagar 13º antecipado a quem recebe acima do mínimo

Pagamento para quem ganha um salário mínimo começou no último dia 24

4 dias atrás

Prorrogado o pagamento da cota única do IPTU 2024 até 29 de maio em Camaquã

Contribuintes que optaram pelo parcelamento em até 10 vezes sem juros seguem com as mesmas datas

6 dias atrás

Novo lote do programa Volta por Cima foi pago nessa segunda-feira (29)

Esse é o último lote dos recursos para famílias afetadas por eventos climáticos ocorridos entre 28 de outubro e 31 de dezembro de 2023

6 dias atrás
Pagamento do Bolsa Família

Bolsa Família: Caixa conclui pagamento da parcela de abril nesta terça

Beneficiários com NIS de final 0 recebem hoje

6 dias atrás