Saúde

Porto Alegre tem 440 casos confirmados de dengue

Do total, 421 foram infectados na Capital e 19 em viagens
Publicado: 24/07/2019 às 17:13 | Atualizada: 16/11/2020 às 13:13
GaúchaZH

Os casos confirmados de dengue em Porto Alegre chegaram a 440 desde o início de 2019, conforme levantamento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) até o dia 20 de julho. Ao todo, 421 pessoas foram infectadas na Capital — casos chamados de autóctones — e 19 em viagens. Outros 33 pacientes seguem em investigação por suspeita de terem contraído o vírus.

No período, houve 1.091 suspeitas notificadas de dengue entre moradores de Porto Alegre, sendo que 618 foram descartadas. O maior número de notificações e de casos confirmados foi registrado na semana entre os dias 12 e 18 de maio, quando houve 61 confirmações da presença do vírus transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti.

Dos 421 casos autóctones, 331 são originados do bairro Santa Rosa de Lima, na Zona Norte. Os demais pacientes estão distribuídos em outros 18 bairros da Capital. Em 2018, apenas seis casos da doença foram registrados no município.

Com a chegada do inverno, o índice de infestação do Aedes tem diminuído, conforme a Secretaria Municipal de Saúde. A atual condição de presença do mosquito em Porto Alegre é considerada satisfatória pela SMS, a partir das vistorias realizadas nas 1.434 armadilhas mantidas pela prefeitura que monitoram o inseto. Ainda assim, a secretaria pede que os moradores mantenham os cuidados para evitar o acúmulo de água parada.

— Mesmo com a diminuição da temperatura, ainda foram detectadas fêmeas do inseto em armadilhas, o que indica a necessidade de os moradores da cidade manterem as vistorias semanais em seus imóveis, nos ambientes externo e interno — diz o diretor da Vigilância em Saúde da secretaria, Anderson Lima.

O mapa de infestação do mosquito na Capital é atualizado semanalmente pela prefeitura no site “Onde está o Aedes?”.

Dengue: prevenção e cuidados

Os sintomas de dengue incluem febre alta de início súbito, que pode ser acompanhada de dor de cabeça e exantema (manchas vermelhas na pele), dor atrás dos olhos, náuseas e vômitos. Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Com hábitos diurnos, o mosquito Aedes aegypti tem, em média, menos de um centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada, onde deposita os ovos. Veja as recomendações para evitar a reprodução do mosquito:

Tampar caixas d'água, tonéis e latões.

Guardar garrafas vazias viradas para baixo.

Guardar pneus sob abrigos.

Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia.

Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises.

Manter lixeiras fechadas.

Manter piscinas tratadas o ano inteiro.

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