Política

Análise aponta irregularidades na Saúde durante gestão de Robson Marques

Prefeito Ivo afirmou que as ações teriam sido feitas por uma “quadrilha” em Camaquã
Publicado: 24/08/2019 às 22:04 | Atualizada: 15/11/2020 às 15:26 | Mayara Farias / Centro-Sul Notícias / Blog do Juares

Na tarde dessa sexta-feira (23) o prefeito de Camaquã, Ivo de Lima Ferreira, juntamente com o secretário de Saúde Luciano Pereira Dias, apresentou aos vereadores e imprensa um relatório de auditoria da Secretaria Municipal de Saúde nos anos 2014, 2015 e 2016, período em que a pasta era comandada pelo secretário Robson Marques, na gestão do ex-prefeito João Carlos Machado.

Segundo Dias, o Grupo Maciel, responsável pela auditoria, fez uma análise por amostragem, onde foram selecionadas sete empresas que prestaram serviços, sendo analisadas todas as notas fiscais emitidas no período. Entre as supostas irregularidades encontradas, estava o número de procedimentos superior aquele firmado em contrato, utilização de verbas de um determinado tipo de finalidade destinada a outras atividades e falta de informações adequadas sobre os serviços. O documento relatou ainda o uso de recursos da Farmácia Municipal, do Samu e de programas de saúde utilizados indevidamente na realização de procedimentos médicos.

De acordo com o prefeito, alguns pontos chamam atenção no relatório, como um paciente ter sido atendido 58 vezes em um período de 30 dias pelo mesmo médico e uma enfermeira ter realizado 16 mil triagens também em um mês. Questionado por um dos vereadores sobre como ocorriam os processos na Secretaria, uma vez que envolvem diversos servidores e setores, o chefe do Executivo foi categórico: “é uma quadrilha”.

Na reunião, o prefeito afirmou: “nós fizemos nossa parte, cabe aos vereadores decidirem o que fazer”. Os parlamentares chegaram a cogitar a abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, mas ainda não definiram se será aberta ou não. Para a abertura de CPI, basta 1/3 dos votos, ou seja, que cinco vereadores votem a favor da abertura.

Ainda segundo o prefeito, seria importante a contratação de uma empresa de auditoria para analisar a gestão na saúde, o que é inviável devido ao alto custo aos cofres públicos. “Custa quase R$ 1 milhão para contratar uma empresa de auditoria”, lamenta Ivo.

A análise

Conforme a empresa, a metodologia utilizada foi definida pelo secretário Luciano Dias e o adjunto Tiago Camerini, bem como por Pedro Buffon, gerente de auditoria da Russell Bedford e o auditor Leonardo Lavarda.

Na conclusão a empresa afirma que os procedimentos “não se constituem em um trabalho de auditoria ou de revisão limitada conduzido de acordo com as normas de auditoria ou revisão aplicáveis no Brasil”, dessa forma, não expressa qualquer asseguração quanto a possíveis irregularidades ou inconsistências orçamentárias no período.

A prefeitura pagou ao Grupo Maciel R$ 33.340,00 para a realização da análise contábil.

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