Economia

Marinho admite que está no radar taxa nos moldes da CPMF

Objetivo é compensar desoneração na folha de pagamentos, segundo secretário
Publicado: 13/11/2019 às 17:33 | Atualizada: 07/11/2020 às 16:20
Correio do Povo

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, admitiu nesta quarta-feira que continua no radar do governo federal a criação de um imposto nos moldes da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para compensar a desoneração na folha de pagamentos.

Em entrevista à Rádio Eldorado, Marinho afirmou que, caso o programa Emprego Verde e Amarelo dê certo, o Executivo vai buscar alternativas para viabilizar uma maior redução de custos da folha, o que demandaria compensação fiscal. "Possibilidade é de que, dando certo o programa, vamos tentar, de alguma forma, buscar uma alternativa para viabilizar fiscalmente a ampliação do programa", afirmou Marinho, quando perguntado sobre a possibilidade de criação de uma nova taxa.

Segundo o secretário, o objetivo é, antes, utilizar o programa Verde e Amarelo como um "piloto" para construir na sociedade o consenso sobre a importância da desoneração da folha de pagamento. "A ideia é que possamos diminuir ainda mais o custo de contratação de trabalhadores de baixa renda no Brasil para aumentar a empregabilidade", defendeu.

O secretário lembrou que a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que a criação de uma nova despesa seja sempre compensada por uma nova fonte de receitas ou pela eliminação de outro gasto. "Vai ter que se criar as condições para que isso possa ser concretizado e as formas para que isso vá ocorrer, acho que o próprio Parlamento e o governo oportunamente vão conversar."

Resistência

O financiamento da desoneração é justamente o ponto que tem atraído resistência ao programa Emprego Verde e Amarelo, anunciado pelo governo federal na última segunda-feira. O governo pretende taxar em 7,5% o seguro-desemprego para financiar a criação de vagas para jovens de 18 a 29 anos por meio da redução dos custos de contratação. Sobre as críticas à ideia, Marinho disse que não vê problemas na medida. "Estamos permitindo que o cidadão use esse tempo do seguro-desemprego como tempo de contribuição para Previdência", disse o secretário.

O argumento do governo é de que há uma série de ações judiciais que pedem que o tempo de recebimento do benefício seja contabilizado para contribuição ao INSS, o que a taxação vai garantir. Segundo o secretário, cabe ao Congresso definir se a modalidade de financiamento é adequada. "Se os parlamentares entenderem que essa contribuição é válida, vão aprová-la e, se entenderem que é necessário haver uma outra fonte, vão se debruçar sobre o Orçamento e apontar uma despesa que deve ser cortada para financiar o programa", pontuou.

Pé-de-Meia

Governo paga parcela do programa Pé-de-Meia para nascidos em março e abril nesta sexta (26)

Valor do depósito é de R$200

3 dias atrás
Pagamento do Bolsa Família

Bolsa Família: beneficiários com NIS de final 8 recebem nesta sexta

Com os adicionais, o valor médio do benefício sobe para R$ 680,90

3 dias atrás

Cesta básica nacional terá 15 alimentos com imposto zerado

Reforma tributária propõe 14 alimentos com alíquota reduzida em 60%

4 dias atrás

Bolsa Família: beneficiários com NIS de final 7 recebem hoje

Além do benefício mínimo de R$ 600, há o pagamento de três adicionais

4 dias atrás
Bolsa família

Caixa paga Bolsa Família para beneficiários com NIS de final 6

Com os adicionais, o valor médio do benefício é de R$ 680,90

5 dias atrás
Pagamento

INSS começa a pagar nesta quarta (24) décimo terceiro antecipado

Até 8 de maio, 33,6 milhões de pessoas receberão primeira parcela

5 dias atrás