O Departamento de Qualidade Ambiental da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) inicia no próximo sábado (21/12) a divulgação da balneabilidade das águas dos balneários e praias do Rio Grande do Sul. Serão 92 pontos monitorados em 43 municípios.O Projeto Balneabilidade faz parte do RS Verão Total, que contempla as ações do governo do RS na temporada 2019/2020. Alinhado à identidade do Estado, o Balneabilidade está de cara nova. A logomarca foi desenvolvida pensando em um conceito mais moderno, claro e leve, com as cores do verão.Outra novidade é a retomada da instalação de placas informativas em pontos com coleta e análise da água. As placas serão distribuídas pela equipe da Fepam e cada prefeitura ficará responsável pela instalação, conservação e manutenção.Os veranistas devem ficar atentos aos avisos de local próprio ou impróprio que estarão em destaque nas placas. Impróprio significa que as águas estão contaminadas, e o banho deve ser evitado no local. Já quando a placa estiver com o selo de próprio, o banho está liberado.
Além das placas, outras plataformas de divulgação seguem fazendo parte da rotina do Projeto Balneabilidade durante o veraneio. Os resultados das análises serão disponibilizados todas as sextas-feiras, até o dia 28 de fevereiro de 2020, por meio das páginas da Fepam e da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), redes sociais, site e web aplicativo do Sistema de Balneabilidade. O sistema também traz informações sobre previsão do tempo e condições do mar.A Fepam realiza o Projeto Balneabilidade anualmente, desde 1979, sempre no verão. Nas praias e balneários de água salgada do Litoral Norte, as análises são feitas pela fundação, nos balneários da Praia do Laranjal, pelo Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep), e pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) nos demais balneários do Estado.
Avaliação da balneabilidade
Para analisar as condições bacteriológicas nas praias e balneários, a Fepam utiliza o parâmetro Escherichia coli. A presença desta bactéria sugere a possibilidade de haver, naquele local, micro-organismos intestinais capazes de provocar doenças.Próprio: quando em 4 de 5 coletas os valores de E. Coli forem iguais ou inferiores a 800 por 100ml de amostra.
Impróprio: quando 2 de 5 amostras tiverem valores superiores a 800 células por 100ml ou na última das 5 amostras o valor for superior a 2.000.