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Verão abre oportunidades de renda no litoral gaúcho

Trabalhadores temporários e empreendedores aproveitam o alto fluxo de pessoas nos três meses de veraneio
Publicado: 30/12/2019 às 14:49 | Atualizada: 15/11/2020 às 04:30 | Jornal do Comércio
Além de ser um período de descanso e férias, a temporada de veraneio também abre possibilidade para empreendedores aumentarem o faturamento. As oportunidades que surgem no período de veraneio ajudam a reforçar o caixa dos lojistas locais e também atrair aqueles que não têm na região litorânea o foco de atividades pelo resto do ano.   O Atlântida Food Park, no município de Xangri-lá, tem atraído empreendedores ao disponibilizar espaço para food trucks, estruturas semimóveis e palcos para shows. As opções variadas de alimentação são marcas conhecidas em Porto Alegre, como Usina de Massas, Pueblo e Tuca Truck.   "O parque é uma solução viável para a quantidade de pessoas que vem para o Litoral nessas datas festivas. A infraestrutura do Litoral não comporta tanta gente querendo comer fora, e o food park supre essa necessidade e cumpre essa função durante o verão", diz o gerente Mucles Huwari, que compara o local a uma praça de alimentação de shopping, mas a céu aberto.   Para participar de eventos no parque, primeiro é preciso uma aprovação para garantir que o empreendimento se encaixe no cardápio da programação do food park. "Para manter a diversidade, mantemos um tipo de alimentação para cada operação, para não ter 10 hambúrgueres e 10 pizzas", explica. Depois, é necessária a obtenção de um alvará de funcionamento provisório junto à prefeitura.   Outra oportunidade de renda no Litoral é o serviço de transporte por aplicativos, como Uber e Garupa. Para Carine de Lima, com experiência em dirigir para aplicativo em Capão da Canoa, o movimento em período de veraneio é melhor nas municípios litorâneos, mas o ideal é em cidades com população maior como Capão da Canoa, Tramandaí e Torres. "São corridas curtas, mas em bom volume, e o trânsito é muito melhor. Os próprios montadores utilizam bastante o serviço de Uber, não só os turistas", diz.   Entretanto, ela aponta que, às vezes, os nomes das ruas não correspondem ao exibido nos aparelhos de geolocalização, e é comum que se entre em ruas erradas durante os primeiros dias da atividade. Ela também chama a atenção para as peculiaridades de atender o público banhista. "Areia no carro é inevitável", diz. "Muitos querem entrar no carro com roupa de banho molhada, mas geralmente é o público turista que faz isso por justamente não saber diferenciar onde eles estão usando o serviço."   Para quem não é autônomo ou não tem seu próprio negócio, há as oportunidades temporárias de emprego, como as do Asun. O supermercado, presente com força na Capital e no Litoral, tem filiais nas praias de Imbé, Mariluz, Quintão e Cidreira, além da rede de lojas subordinada Leve Mais em Balneário Pinhal, Osório, Capão da Canoa e Nova Tramandaí.   "Atuamos no Litoral desde 1975 e temos muito orgulho disso", afirma o diretor da rede, Antonio Ortiz Romacho, para quem "ter loja no Litoral é quase uma questão social". De acordo com o empresário, o faturamento e lucro dessas lojas ocorrem majoritariamente em dezembro, janeiro e fevereiro. Para cobrir a alta demanda durante o veraneio, o Asun abriu 500 postos de trabalho nas oito cidades que o grupo tem atividade.   De acordo com Ricardo Diedrich, presidente da Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo (AGV), há um benefício em focar no Litoral durante o veraneio porque, em pouco tempo, o fluxo de pessoas é muito alto. Um dos modelos que ele sugere é o de pop-up stores, lojas que trabalham em períodos sazonais. "Pode ser através de contêineres, espaços diferenciados à beira-mar ou onde tenha fluxo maior de pessoas", diz. Para Diedrich, elas trazem resultados positivos porque podem fortalecer a marca, fazer do formato que o comerciante quiser e focando em mostrar qual é o diferencial.
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