Política

Reunião entre governo do RS e Cpers termina sem acordo em Porto Alegre

Um novo encontro foi agendado e deverá contar com a presença do governador Eduardo Leite
Publicado: 07/01/2020 às 13:34 | Atualizada: 17/11/2020 às 02:21
Correio do Povo

Um dia após o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul determinar um prazo de 72 horas para que o governo apresente um plano de recuperação de aulas, a reunião entre o secretário estadual da Educação, Faisal Karam, e a presidente do Cpers, Helenir Schürer, terminou sem acordo no final da manhã desta terça-feira na sede da secretaria, em Porto Alegre. Um novo encontro, agendado para esta quarta-feira, deverá ser realizado com a presença do governador Eduardo Leite. 

Em entrevista coletiva, Helenir destacou que entre os principais pleitos da categoria dos professores estão o pagamento dos dias letivos parados, recuperação das aulas, nenhuma punição e o fim do corte do ponto. "Nós tivemos um debate, com o governo olhando a questão legal, citando o desconto dos contracheques. Nós mostramos que sofremos descontos. Nós também colocamos ao governo que se for uma questão legal, nós vamos aguardar, em greve, a decisão do Tribunal de Justiça sobre o tema", explicou a presidente do Cpers. "Acredito que este não é do nosso interesse e nem do governo. Deixamos nas mãos do governo a decisão de quando acabará a greve", acrescentou.

Na saída da reunião de hoje, o secretário Faisal Karam declarou que o governo analisará ainda hoje as solicitações do Cpers. "Nós ouvimos as reivindicações e são justas. No entanto, vamos discuti-las com o governador. Depois, amanhã, iremos atender novamente o Cpers para darmos o retorno sobre seus pleitos", afirmou. 

Em greve desde novembro 2019 

A greve dos professores, iniciada a partir da divulgação do pacote de medidas de Eduardo Leite, começou em 18 de novembro do ano passado e impactou diretamente na conclusão do ano letivo de milhares de estudantes. 

O impasse envolve o pagamento dos dias parados durante a greve. Com ponto cortado, os professores que não trabalharam durante o período não receberam. O Executivo sustenta que valores serão pagos quando as aulas forem retomadas e recuperadas pelos trabalhadores. O Cpers reivindica receber os vencimentos ainda durante a paralisação. O governador já destacou que o foco estrito está no aluno, sem que o governo estimule paralisações ou greves: “O corte do ponto se fez necessário porque respeita, inclusive, o dinheiro do contribuinte porque se não houve a prestação do serviço, eu não posso e não vou pagar”, frisou.

Como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) já divulgou o listão do vestibular, o governo do Estado determinou a publicação de um decreto que garanta a emissão de certidões provisórias para alunos do 9° ano do Ensino Fundamental e do 3° ano do Ensino Médio para que não tenham prejuízo em matrículas em cursos técnicos ou superiores.

Lula volta ao Rio Grande do Sul neste domingo

Informação foi divulgada pelo ministro Paulo Pimenta

2 dias atrás
Utilidade pública

Cartório Eleitoral de Camaquã atende nesta quarta, feriado do Trabalhador

Acesse a matéria e veja o horário de atendimento

5 dias atrás
Eleições Municipais 2024

Podemos se junta ao bloco de oposição com PDT e Progressistas em Camaquã

Esta união marca uma reconfiguração significativa na política local, com partidos historicamente adversários agora alinhando forças para oferecer uma alternativa ao governo vigente

6 dias atrás

Confira a ordem do dia da Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Camaquã

Serão discutidas seis matérias no plenário do Legislativo nesta segunda-feira (22)

2 semanas atrás
Eleições Municipais 2024

Mais de 2 milhões de jovens devem votar pela primeira vez nestas eleições municipais

Prazo para tirar o Título Eleitoral vai até 8 de maio

2 semanas atrás
Eleições Municipais 2024

PDT e Progressistas formalizam aliança histórica em Camaquã

Decisão foi tomada em conjunto pelos diretórios das duas agremiações na tarde deste sábado (20)

2 semanas atrás