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Ministério da Justiça vai notificar Tinder e Grindr por suposta venda ilegal de dados pessoais dos usuários

Empresas terão 10 dias para prestarem esclarecimentos ao governo brasileiro e, caso sejam comprovadas irregularidades, a multa pode chegar a R$ 9 milhões
Publicado: 15/01/2020 às 11:48 | Atualizada: 16/11/2020 às 16:34
G1

O Ministério da Justiça e Segurança Pública afirmou que vai notificar ainda nesta quarta-feira (15) os aplicativos de relacionamento Tinder e Grindr por suposto compartilhamento ilegal de dados.

Segundo a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) a "notificação será feita e as empresas têm prazo de 10 dias para esclarecerem se os dados pessoais de usuários foram comercializados ilegalmente".

Caso sejam comprovadas irregularidades, o ministério afirma que a multa pode chegar a R$ 9 milhões.

Compartilhamento de dados

Um estudo realizado pelo Conselho de Consumidores da Noruega, uma organização sem fins lucrativos mantida pelo governo, que foi divulgado nesta terça-feira (14), mostra que os aplicativos Tinder, Grindr e OkCupid estariam compartilhando dados de usuários com empresas terceirizadas.

Chamado de "Fora de controle: Como consumidores são exploradoras pela indústria de publicidade digital" (em tradução livre), o relatório afirma que o compartilhamento dessas informações com empresas de marketing e publicidade poderia estar infringindo legislações de dados e privacidade na Europa.

De acordo com o estudo, o Grindr, destinado especificamente ao grupo LGBT, compartilha dados de localização de usuários e o nome do aplicativo mais de uma dezena de empresas, essencialmente transmitindo a informações pessoais como orientação sexual para outras empresas.

O relatório também envolve o Tinder, acusado de compartilhar dados de seus usuários com pelo menos 45 empresas de seu proprietário, o Grupo Match. O aplicativo também compartilha informações sobre o gênero do usuário e qual o gênero estaria interessado com duas empresas de marketing.

Sobre a acusação, o Grindr, controlado pela empresa chinesa Beijing Kunlun, foi procurado pela AFP mas não quis comentar a denúncia.

Já o Match Group, dono do Tinder e do OkCupid, afirmou em um posicionamento enviado ao "The New York Times" que trabalha em parceria com companhias terceiras e que compartilhou apenas dados estritamente necessários para esses serviços.

O grupo disse ainda que cumpre leis de privacidade e que tem contratos com parceiros que garantem a segurança dos dados dos usuários.

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