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Candidatos pedem anulação de concurso do TJ/RS alegando irregularidades

Conforme o grupo, diversos participantes não se sentiram bem pela falta de ar-condicionado e ventiladores, e alguns locais não tinham água nos bebedouros
Publicado: 21/02/2020 às 14:55 | Atualizada: 14/11/2020 às 04:12
Correio do Povo

Um grupo de candidatos que realizou o concurso público para o cargo de Oficial de Justiça classe O do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS) pediu a anulação da disputa. A solicitação foi feita durante audiência na Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Porto Alegre, no prédio das Promotorias de Justiça do Ministério Público (MP), no bairro Santana. Marcos Bonorino, Gisele Ávila e Evelise Bertotti Felisberti foram recebidos pelo coordenador-geral da promotoria, Fernando Sobrosa, e apresentaram provas de que foram prejudicados durante a realização do exame, no dia 16 de fevereiro, por falta de estrutura capaz de amezinzar o forte calor na Capital.

Eles levaram materiais e relataram os fatos que ocorreram durante a realização da avaliação que teve duração de quatro horas (das 9h às 13h). Bonorini informou que os termômetros marcavam 36 graus e que o local onde foi realizada a prova de 80 questões – o prédio da Faculdade Anhanguera, na avenida Cavalhada, na zona Sul – não tinha ar-condicionado nem ventiladores. "O fato mais estranho é que os candidatos foram transferidos para um prédio anexo da instituição de ensino e tiveram que atravessar a avenida Cavalhada. Uma situação estranha para quem vai prestar um concurso público", ressaltou. Ele explicou que, durante o trajeto, houve comunicação entre os concorrentes, o que é uma situação estranha ao edital.

Já Evelise relatou que fez a prova na sala  305, do prédio 1 da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), onde segundo ela, não foram ligados nem ar-condicionado nem ventiladores. "Também haviam três janelas abertas que não impactavam na melhoria do calor", explicou. Situação semelhante, conforme os candidatos ocorreu no prédio 50 da instituição de ensino. De acordo com Bonorini, diversos participantes não se sentiram bem em razão do calor e lguns locais não tinham água nos bebedouros.

Os candidatos vão solicitar as imagens das câmeras de videomonitoramento da Faculdade Anhanguera para ser entregue na Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Porto Alegre. A assessoria do TJ/RS informou que a situação do concurso público de Oficial de Justiça classe O será analisada por uma magistrada e que posteriormente haverá uma posição sobre o tema.

O professor Dirceu José Minetto, que estava na frente do prédio da Faculdade Anhanguera no domingo passado, foi testemunha e falou sobre o que presenciou no domingo passado. Um total de 18 mil pessoas se inscreveram na disputa que oferece três vagas.

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