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Égua da cavalaria da Brigada Militar morre em policiamento de jogo em Porto Alegre

Animal de 19 anos tombou instantes antes da partida entre Inter e Tolima no Beira Rio. Corporação homenageou égua Justiceira na internet
Publicado: 27/02/2020 às 15:06 | Atualizada: 17/11/2020 às 09:32
G1

Uma égua do 4º Regimento de Polícia Montada (RPMon) da Brigada Militar de Porto Alegre morreu durante serviço, instantes antes do início do policiamento da partida entre o Internacional e o Tolima, na noite desta quarta-feira (26), pela Libertadores, no Estádio Beira Rio.

A corporação prestou homenagem ao animal.

Batizada de Justiceira, a égua tinha 19 anos, e a causa da morte é investigada, conforme o comandante do 4ª RPMon, major Luiz Felipe Medeiros dos Santos.

"Ela se alimentou normalmente, embarcou no caminhão normalmente, sem apresentar nenhum desconforto visível. Ela desceu do caminhão, andou alguns metros e caiu ao solo", descreve Medeiros. O quartel conta com assistência de veterinários e os animais têm a saúde monitorada diariamente.

Os animais da cavalaria da Brigada trabalham em média por 20 anos, explica o major. Justiceira nasceu na fazenda da Brigada, em Santa Maria, e estava em serviço há cerca de 14 anos.

A égua foi levada de volta ao quartel. Até a noite de quarta, o corpo era avaliado pelo veterinário, para tentar descobrir a causa da morte.

A morte do animal causou comoção entre os soldados. Até cerca de um mês atrás, ela trabalhava com um integrante da Brigada que se aposentou. Desde então, ia às ruas com o tenente Elton Luiz Guimarães Fanfa. "A gente fica entristecido por causa da perda do animal que nos protege e nos conduz", disse ele, ao G1.

Para o comandante do batalhão, a relação entre os cavalos e os brigadianos é comparável ao relacionamento com bichos de estimação.

"Porque é o companheiro de todas as horas do serviço. Normalmente, o policial e o animal já passaram por situações boas e ruins. O afeto do animal com o policial e do policial com o animal é muito grande. A gente ainda brinca que o cavalo é como se fosse um cachorro de 500 quilos", afirma Medeiros.

A morte de animais durante serviço não é corriqueira, conforme o comandante. "Trabalho na cavalaria há anos, e vi só duas situações. Uma há muitos anos no Parque Farroupilha, um animal foi vítima de descarga elétrica. E a segunda foi agora", diz. O RPMon conta com 107 animais, segundo o comandante.

Após a avaliação do veterinário, Justiceira será enterrada pela Brigada Militar.

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