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Camaquenses devem ficar atentos aos preços abusivos cobrados pelo álcool em gel

Anvisa autorizou farmácias de manipulação a também venderem o produto, e Procon indica que população denuncie casos de superfaturamento
Publicado: 19/03/2020 às 12:03 | Atualizada: 17/11/2020 às 09:44
Matheus Garcia

Foi anunciado nessa terça-feira (17) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que as farmácias de manipulação de todo o Brasil estão autorizadas a comercializar álcool em gel. A fabricação do produto já era permitida, mas com a forte campanha de prevenção do coronavírus no país, onde o álcool em gel está sendo indicado como produto essencial para auxiliar na higienização, as farmácias de manipulação agora também podem fabricar, estocar e vendê-lo.

A resolução de nº 347 define critérios extraordinários e temporários para a exposição à venda de preparações antissépticas ou sanitizantes oficinais, devido à pandemia do novo coronavírus. Confira a resolução na íntegra através deste link.

Em Camaquã, conforme dados do site de buscas Guia Mais, existem cinco farmácias de manipulação, além das mais de 15 drogarias espalhadas pelo município. Ontem (18), o portal de notícias Blog do Juares (BJ) produziu uma matéria sobre a grande procura do higienizador de mãos no município e, hoje (19), lança o alerta para a população camaquense denunciar se presenciar ou sofrer com casos de preço abusivo do produto em Camaquã.

Leia também: PREVENÇÃO DO CORONAVÍRUS: estoque de álcool gel está em baixa em Camaquã

De acordo com uma pesquisa feita pelo vereador camaquense Marcelo Gouvea (PSB) nesta semana, o valor cobrado pelo higienizador em farmácias e supermercados subiu cerca de 5.000%. Antes da pandemia do novo coronavírus, pagava-se R$ 12 por um frasco de 200 mL de álcool em gel. Hoje, o produto está custando cerca de R$ 30. Ou até R$ 100 por um litro em alguns comércios.

A denúncia deve ser feita ao Procon/RS, através do número de telefone (51) 3287-6200. É importante que o relato seja feito para que os cidadãos não sejam lesados pelos comércios.

Compreendemos que a grande procura por álcool em gel faz os estoques se esgotarem rapidamente, assim como está tendo um aumento excessivo da produção do produto e, consequentemente, há falta de sua matéria-prima. Todos esses fatores ocasionam o acréscimo no valor cobrado por ele. O que não pode acontecer é o superfaturamento do produto no mercado, na intenção de obter lucro sobre uma situação de calamidade pública quase que mundial. Fique esperto!

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