Saúde

Governo quer distribuir 5 milhões de kits de testes rápidos

A partir da distribuição, ideia é detectar casos e isolá-los o mais rapidamente possível
Publicado: 22/03/2020 às 14:26 | Atualizada: 17/11/2020 às 09:55
Correio do Povo

O Ministério da Saúde pretende colocar em circulação, nos próximos dias, cerca de 5 milhões de kits de teste rápido para detectar o coronavírus em pacientes com sintomas leves. A informação foi dada nesse sábado (21), em uma coletiva com dois dos principais secretários da entidade.

Os testes são produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio, e, segundo o ministério, pode fornecer resultados positivos ou não, para quem tem sintomas leves em até uma hora. "Estamos adquirindo um número significativo de testes. A ideia é que, em até oito dias, os 5 milhões de kits sejam distribuídos em todo o Brasil", disse o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira. A ideia é poder isolar mais rapidamente essas pessoas de contato com os grupos de risco, como os idosos.

Mudança nos casos suspeitos

Na coletiva, os representantes do Ministério da Saúde confirmaram o número de casos de infecção por coronavírus no Brasil e explicaram algumas questões sobre essa matemática. Até o momento, o país já teve 18 mortos e 1.128 casos confirmados de Covid-19.

Durante a semana, o governo deixou de divulgar o número de casos suspeitos, que vinham fazendo parte do balanço desde que o coronavírus começou a ser detectado no país. Segundo o secretário-executivo do ministério, José Gabbardo, isso se deve à disseminação do vírus.

"Estamos em uma situação com transmissão comunitária no Brasil, em que qualquer caso com sintomas é um caso suspeito. Todo brasileiro com algum sintoma pode ser um caso suspeito. Não tem mais necessidade desse número, é assim que a OMS faz", explicou.

Ele também explicou que o governo pretende colocar em circulação, nos próximos dias, um total de 5 milhões de kits para a realização de testes rápidos, para descobrir a situação da disseminação dos vírus.

Alerta sobre cloroquina

Na coletiva, Gabbardo fez um alerta sobre o remédio cloroquina, que está sendo testado para uso em casos mais graves da Covid-19. Neste sábado, o presidente Jair Bolsonaro disse que esse medicamento está em testes no hospital Albert Einstein, em São Paulo, e que pediu uma ampliação na produção.

"Esse medicamento é usado para tratar malária, artrite reumatóide e lúpus. No caso do coronavírus, ele está sendo usado de maneira experimental em pacientes com infecção grave, ele não pode ser utilizado por quem tem sintomas leves e está em casa. É um remédio com efeitos colaterais graves, não pode ser usado para quem quer se prevenir", ressaltou o secretário.

Ele afirmou que a Anvisa passou uma recomendação às farmácias, para que apenas pessoas com as doenças que já são tratadas com cloroquina possam adquirir o medicamento com receita médica. "Esses pacientes precisam de uso contínuo desse medicamento, não pode faltar", alertou.

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