Mundo

Em novo recorde no país, Espanha tem 832 mortes por coronavírus em 24 horas

Número elevou o total de óbitos a 5.690, o segundo maior balanço do mundo
Publicado: 28/03/2020 às 08:38 | Atualizada: 12/11/2020 às 05:50
Correio do Povo

O ministério espanhol da Saúde anunciou neste sábado que 832 pessoas morreram nas últimas 24 horas vítimas do coronavírus, um novo recorde diário no país. O número eleva o total de óbitos a 5.690, o segundo maior balanço do mundo. A Espanha também registrou mais 8.189 contágios confirmados de coronavírus, o que aumentou os casos oficialmente diagnosticados a 72.248.

O número de pessoas curadas também registrou forte alta (31,3% em 24 horas) e agora são 12.285, de acordo com os dados do ministério.

Solidariedade orçamentária na UE

Nessa sexta, o presidente francês, Emmanuel Macron, favorável aos "coronabônus" ante as "reticências" da Alemanha, fez um apelo à solidariedade orçamentária europeia, em entrevista a vários jornais italianos. Nove países europeus, incluindo França, Itália e Espanha, pediram um instrumento de ajuda coletiva para fazer frente ao coronavírus, o que aumenta a pressão sobre a Alemanha, contrária a mutualizar a dívida.

"Não superaremos esta crise sem uma forte solidariedade europeia, em nível sanitário e orçamentário", avaliou o presidente francês em entrevista com os jornais Corriere de la Serra, La Stampa e La Repubblica. "A UE e a zona do euro se reduzem a uma instituição monetária e a um conjunto de regras, muito flexibilizadas, que permitem a cada Estado agir por conta própria? Ou agimos juntos para financiar nossos gastos, nossas necessidades nesta crise vital?", pergunta Emmanuel Macron. "Pode ser uma capacidade de endividamento comum, seja qual for o seu nome ou um aumento no orçamento da UE para permitir um verdadeiro apoio aos países mais afetados por esta crise", especificou.

"A quantidade é secundária, o que conta é este sinal, através da dívida comum ou do orçamento comum", acrescentou. Diante das "reticências" de países como a Alemanha, "não podemos abandonar esta luta", insistiu o presidente.

À pergunta sobre o eventual atraso da França na adoção de medidas de confinamento, apesar da deterioração da situação na Itália, Emmanuel Macron respondeu: "Não ignoramos em absoluto os sinais. Abordei esta crise seriamente desde o princípio, quando começou na China".

"Como a Itália nos precedeu nesta crise", "tomamos na França as medidas mais duras o quanto antes (...), levando em conta a quantidade de casos", disse, quando confrontado com o fato de ter ido ao teatro em 6 de março 11 dias antes das medidas de confinamento. "Segui em cada etapa três princípios essenciais: basear nossas ações em opiniões científicas, nos adaptarmos à evolução da crise, tomar medidas proporcionais", explicou Emmanuel Macron.

No décimo dia de confinamento na França, o primeiro-ministro Edouard Philippe anunciou nesta sexta-feira que a medida se estenderá até 15 de abril. O país conta com 1.995 mortos pelo novo coronavírus desde o começo da epidemia, segundo um balanço publicado esta noite.

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