Política

RS "está ficando de lado do apoio econômico do governo federal" contra Covid-19, reclama Leite

Governador disse que o Piratini precisa de "liquidez imediata de injeção de recursos para sustentar seus compromissos"
Publicado: 01/04/2020 às 13:07 | Atualizada: 17/11/2020 às 10:42
Correio do Povo

Em entrevista coletiva realizada em suas redes sociais, o governador Eduardo Leite mostrou preocupação com a situação econômica no Rio Grande do Sul diante da crise gerada pela pandemia de Covid-19 e considerou que a ações do Governo Federal são suficientes o Estado. "Aqueles que já tinham problemas fiscais, como o nosso, Rio de Janeiro, Minas Gerais Goiás, não estão atendidos praticamente em nenhuma das medidas oferecidas pela União de suporte econômico", reclamou, ressaltando que o Piratini precisa de "liquidez imediata de injeção de recursos para sustentar seus compromissos".

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Leite afirmou que teve contato nesta manhã com o presidente da Câmara Deputados, Rodrigo Maia, com outros governadores e a Secretaria do Tesouro Nacional. "Nós estamos ficando de lado, neste momento, do apoio econômico do governo federal", disse, referindo a uma que teria dito às partes. Ele, então, pediu que as autoridades olhem "muito pessoalmente" para o Rio Grande do Sul, que tem além dos problemas fiscais e do coronavírus,  a estiagem decorrente da seca.

Como de costume em seus discursos, o tucano voltou a mencionar a responsabilidade de sua equipe na gestão fiscal, "tomando todas as providências para reduzir gastos públicos, fazendo as reformas as privatizações". Contudo, considerou que diante dessa situação "absolutamente excepcional", o Estado precisa de verbas. "Inclusive para que possamos abrir mão de receitas. Qualquer condição de abrirmos mão de receita só poderá ser feita de tivermos suporte do governo federal alcançando recursos, porque precisamos pagar a segurança pública, os serviços hospitalares", disse.

O governador explicou que alterações na regras e calendário de pagamento do Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) teriam impactos negativos sobre os municípios, uma vez que parte dessa vem da tributação. "Ao abrir mão dessas receitas, estaremos prejudicando os serviços estaduais que precisam ser prestados e os municipais, deixando a população desatendida no momento que nós precisamos dos serviços públicos funcionando para prestar atendimento à população que vai demandar e serviços. Especialmente na área da saúde para mantermos a ordem social", finalizou.

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