A estiagem no Rio Grande do Sul já fez com que 268 municípios decretassem situação de emergência no Estado. Os dados são da Defesa Civil do RS.
Além da seca, que aflige o território gaúcho desde meados de novembro do ano passado, o novo coronavírus também está causando prejuízos aos produtores rurais.
Na semana passada, o governado do RS, Eduardo Leite, junto do secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, divulgou as medidas que foram despachadas pelo Ministério da Agricultura para ajudar os agricultores que tiveram perdas no campo com a estiagem e com o coronavírus.
Entre elas, está a renegociação dos custeios e investimentos e abertura de linhas de créditos para produtores, cooperativas, cerealistas e agroindústrias. Todas essas ações foram reivindicadas pelos produtores em janeiro, quando falta de chuva começou a se acentuar e causar efeitos severos nas lavouras.
Outra ação adotada pela Defesa Civil do Estado foi a distribuição reservatórios móveis para as comunidades mais afetadas com a falta de chuva. No total, 28 municípios foram beneficiados com o empréstimo de 39 caminhões-pipa, com capacidade de 4,5 mil litros cada. Também foram distribuídas 550 caixas d'agua para 31 municípios gaúchos afetados pela seca.
Camaquã é um dos municípios que decretou situação de emergência e teve reconhecimento pelo Governo Federal em 6 de março. Dados atualizados nesta segunda-feira (13) pela Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro (AUD) apontam que o nível da Barragem do Arroio Duro, que se abastece do Rio Camaquã, está com o nível de acumulação em 12%, o que representa 43,40m, com autonomia de abastecimento de 1.400 dias. A capacidade mínima da represa é de 40,28m.