Geral

“Respeito o STF e o Congresso, mas tenho opinião”, afirma o presidente

Bolsonaro afirmou que as pautas das manifestações de domingo foram “povo na rua, dia do Exército e volta ao trabalho” e pediu "liberdade de expressão"
Publicado: 20/04/2020 às 10:45 | Atualizada: 15/11/2020 às 12:12
Correio do Povo

Na manhã seguinte em que discursou em ato que pedia intervenção militar, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que respeita o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional, mas “tem opinião”. Demonstrando preocupação com a economia, com o desemprego e a “falta de alimentos na geladeira do povo”, Bolsonaro negou a intenção de fechar os dois expoentes do Poder Judiciário e Legislativo, após um militante gritar para ele tomar a atitude. Ao afirmar que integrantes do governo têm que seguir as diretrizes que ele propõe devem trocar de barco, acabou sendo interrompido pelo cidadão.

“Feche o Supremo e o...”, gritou um apoiador. “Sem essa conversa de fechar. Aqui não tem que fechar nada, dá licença aí! Aqui é democracia, aqui é respeito à Constituição Brasileira. E aqui é minha casa e é a tua casa. Então, peço, por favor, que não se fale isso aqui. Supremo aberto, transparente. Congresso aberto e transparente (...). Respeito o Supremo e o Congresso, mas tenho opinião”, afirmou o presidente.

Ao ser questionado sobre os pedidos de um novo Ato Institucional Número Cinco (AI-5), dezessete grandes decretos emitidos pela ditadura militar nos anos que se seguiram ao golpe de estado de 1964, Bolsonaro pediu “liberdade de expressão.

“O AI-5 o pessoal pede desde 68. (...) Eu falei que ia responder e não quero papo com vocês (jornalistas). Todo e qualquer movimento tem infiltrados e tem gente que tem a sua liberdade de expressão. Respeitem a liberdade de expressão. No meu discurso de dois minutos, não falei nada contra qualquer outro poder, muito pelo contrário. O povo quer voltar ao trabalho. (...) o que depender do presidente Jair Bolsonaro, democracia e liberdade acima de tudo”, declarou o chefe do Executivo.

Na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada, logo que chegou ao local reservado aos jornalistas, o presidente afirmou “quem vai falar sou eu, que não quiser ouvir, está dispensado”. Na sequência, revelou as preocupações que vem tendo com a pandemia da Covid-19 no Brasil.

“Vou tratar de dois problemas simultaneamente: o vírus e o desemprego. A situação econômica está se agravando. Cada ponto percentual do desemprego ou da queda dos índices econômico as consequências são a violência, o caos, são mortes, fome, desgraça e tudo que está aí. Tudo que é feito com excesso. Essas medidas restritivas em alguns estados, foram excessivas e não atingiram seu objetivo. Aproximadamente 70% da população será contaminada. Não dá para fugir disso”, declarou.

Horóscopo do Dia

Veja a previsão astrológica para segunda, 6 de maio de 2024

Saiba o que os astros reservam para o seu signo neste dia

Ontem
Auxílio às famílias afetadas

Prefeitura de Encruzilhada do Sul e Defesa Civil seguem com ações de auxílio às famílias afetadas pelas chuvas

Ginásio Taborda continua recebendo doações de itens como: leite, fralda, lenço umedecido, água, colchão e alimentos não perecíveis

Ontem
Consequências dos temporais no RS

CEEE Equatorial informa que 178 mil clientes estão sem energia elétrica em sua área de concessão

Municípios mais atingidos são: Eldorado do Sul, Guaíba, Porto Alegre, Alvorada e Viamão

Ontem
Evacuação de bairro em Porto Alegre

Bairro de Porto Alegre terá de ser evacuado após dique transbordar

Com 91 mil habitantes, bairro do Sarandi fica na Zona Norte da Capital Gaúcha

Ontem
Temporais no RS

20 mil vidas já foram salvas em trabalhos de resgate no RS

Números envolvem ações de militares das Forças Armadas, Defesa Civil, policiais, Bombeiros e voluntários numa integração entre Governo Federal, estado e municípios

Ontem
Enchentes no RS

Defesa Civil confirma 78 mortes causadas pelos temporais no RS

Outros quatro óbitos estão em investigação; 105 pessoas ainda estão desaparecidas

Ontem