Mundo

Nova Zelândia anuncia fim da transmissão local comunitária de covid-19

País retoma rotina com a volta de 400 mil trabalhadores às atividades
Publicado: 30/04/2020 às 17:42 | Atualizada: 17/11/2020 às 11:14
Agência Brasil

A Nova Zelândia é o primeiro país do mundo a eliminar a transmissão comunitária do novo coronavírus. Segundo Jacinda Ardern, primeira-ministra do país, todos os casos de transmissão voluntária foram detectados na região com sucesso, e não há nenhuma disseminação generalizada em curso. “Venceremos essa batalha, mas devemos permanecer em vigilância para continuarmos assim”, afirmou Jacinda.

“Eliminação não significa zero casos. Significa zero tolerância para novos casos e zero contaminação comunitária”, afirmou a premiê.

Ainda no mesmo anúncio, o diretor geral de saúde do país, Ashley Bloomfield,  informou que os casos ativos de covid-19 estão na casa de um dígito, e que há esperança de chegar a zero nos próximos dias.

O país estabeleceu níveis de restrição de circulação de pessoas e de isolamento social. Até o início da semana, o “nível quatro” - restrição absoluta de circulação - estava em vigor. Jacinda Ardern anunciou em redes sociais o relaxamento das medidas, mas sem comprometer os cuidados sanitários. Segundo a premiê, não é de forma alguma “uma volta à normalidade”, mas “um movimento cauteloso para níveis onde a vida parece mais normal, sem perder as vitórias ou retroceder”, afirmou.

Com o relaxamento, o país passa a adotar o “nível três” de alerta para o novo coronavírus. Isso significa que 400 mil trabalhadores de atividades essenciais, como infraestrutura, construção civil, transporte, segurança e saúde voltarão à ativa. Restaurantes e empresas privadas também estão autorizados a funcionar, mas ainda em alerta para medidas sanitárias e com respeito ao distanciamento social. Shoppings centers permanecerão fechados.

Número de casos

A Nova Zelândia registrou 19 mortes e 1.469 casos de covid-19 desde a declaração de pandemia. O país conta com 4,8 milhões de habitantes e adotou duras medidas de restrição para viagens e circulação de pessoas. A Nova Zelândia também foi um dos países que decidiu fechar completamente as fronteiras e colocou em prática a testagem e o monitoramento de todos os viajantes e rastreamento de pessoas relacionadas.

Medidas econômicas

Para suportar a crise econômica gerada pela pandemia, o governo neozelandês criou um pacote chamado “Mantenha a Nova Zelândia Trabalhando”. Entre as medidas estão a criação de 35 centros de encaminhamento para vagas ociosas de trabalho e um auxílio semanal de NZ$ 585,80 - equivalente a cerca de R$ 1.955,70 - para trabalhadores de período integral (mais de 20 horas semanais) e NZ$ 350 - equivalente a R$ 1.168,50 - para trabalhadores de meio período (até 20 horas semanais).

O país criou, ainda, um portal institucional para interessados em retomar o emprego com intermédio do governo.

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