Política

Bolsonaro revela que nomeará diretor da PF nesta segunda-feira

Presidente afirmou que fará a constituição ser cumprida "a qualquer preço"
Publicado: 03/05/2020 às 15:52 | Atualizada: 17/11/2020 às 11:16
Correio do Povo

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou neste domingo, após saudar manifestantes que participaram de carreata em apoio ao governo em Brasília, que "não há mais conversa" e que fará cumprir a Constituição, dizendo em seguida que nesta segunda fará a nomeação do cargo de diretor-geral da Polícia Federal. O tema levantou polêmica na última semana, após o ministro Alexandre de Moraes vetar o delegado Alexandre Ramagem, nomeado por Bolsonaro.

"Chegamos no limite, não tem mais conversa. Não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição, e ela será cumprida a qualquer preço. E ela tem dupla mão. Amanhã nomearemos o novo diretor da PF", disse.

Durante o ato, o presidente voltou a criticar o isolamento social e a culpar governadores pela crise econômica gerada pela pandemia do novo coronavírus. Sem máscara, mas distante da multidão, na rampa do Palácio do Planalto, Bolsonaro, abraçado à filha, Laura, repetiu que muitos querem voltar ao trabalho. "O Brasil como um todo reclama volta ao trabalho. Essa destruição de empregos irresponsável por parte de alguns governadores é inadmissível", disse em vídeo ao vivo por uma de suas redes sociais.

"O preço vai ser muito alto na frente: fome, desemprego, miséria. Isso não é bom", continuou. O presidente fez alertas sobre a Covid-19, mas ressaltou que o efeito colateral de combate à pandemia não pode ser "pior que os efeitos do vírus". "Infelizmente, muitos serão infectados, infelizmente, muitos perderão suas vidas também. Mas é uma realidade que temos que enfrentar", disse o presidente.

Depois de alguns minutos o presidente desceu a rampa e se aproximou da grade que continha a multidão de apoiadores, a maior parte deles sem máscara e aos gritos de "mito". A equipe que acompanha Bolsonaro, bem como sua filha, também não usava máscaras.

Também integravam o grupo que acompanhava o presidente os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Hélio Lopes (PSL-RJ) e Caroline de Toni (PSL-SC). "Estamos mudando esse Brasil de verdade", afirmou Lopes. "Estamos aqui para que você cidadão exerça seu direito de voltar a trabalhar.

Ao final, o presidente falou que o povo "quer realmente estar ao lado da verdade. "O povo está conosco. As Forças Armadas estão conosco", afirmou.

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Informação foi divulgada pelo ministro Paulo Pimenta

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