Na manhã desta terça-feira (26) um laudo realizado pelo Posto Médico-Legal de Carazinho atestou que Rafael Mateus Winques, de 11 anos, morreu por asfixia mecânica por estrangulamento. O menino havia desaparecido no dia 15 de maio em Planalto, na Região Norte do RS.
A mãe de Rafael, Alexandra Dougokenski, assumiu a autoria do crime para a polícia no fim da tarde dessa segunda-feira (25). No entanto, a mulher alegou que teria matado o próprio filho acidentalmente, após dar medicamentos para ele se acalmar e dormir.
A Polícia Civil investiga a motivação e se mais alguém teve participação no crime. O corpo de Rafael foi encontrado no final da tarde de segunda após a mãe ter revelado onde deixou o cadáver. Ela contou em seu depoimento que enrolou a criança em um lençol, amarrou com fios em alguma parte do corpo e foi arrastando, segundo ela, até a residência ao lado.
Segundo o delegado Joerberth Nunes, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), até o momento, todos os depoimentos coletados, nenhum indica qualquer desavença entre mãe e filho, o que torna o caso ainda mais complexo.
Na sexta-feira (22), o Instituto Geral de Perícias (IGP) de Passo Fundo realizou testes com luminol, que indicaram a presença de sangue na casa dele, na residência da avó e, também, no carro do padrasto. As análises foram enviadas para Porto Alegre e o IGP aguarda os resultados para confirmar se realmente trata-se de sangue humano.
No primeiro momento, a mãe do menino alegou que ele havia desaparecido entre a noite do dia 14 e manhã do dia 15 de maio, pois ele foi dormir e depois disso, não foi mais visto. A casa onde a família mora não possuía sinais de arrombamento no dia do desaparecimento de Rafael. Conforme a polícia, nenhuma linha de investigação foi abandonada. A mulher foi presa temporariamente, e já está no sistema penitenciário. A Polícia Civil pode pedir a prisão preventiva dela.
Com informações do G1 RS