Polícia

Polícia Federal faz buscas em endereços de Roberto Jefferson, Luciano Hang e blogueiros

Operação faz parte do inquérito que investiga produção de notícias falsas
Publicado: 27/05/2020 às 10:47 | Atualizada: 17/11/2020 às 16:58
G1

A Polícia Federal realizou buscas e apreensões nesta quinta-feira (27) no âmbito do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura produção de notícias falsas e ameaças à Corte. Entre os alvos estão o ex-deputado federal Roberto Jefferson, o empresário Luciano Hang, dono da Havan, os blogueiros Allan dos Santos e Winston Lima e empresário. As medidas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

As buscas com relação a Jefferson foram realizadas em dois endereços dele: um na cidade de Comendador Levy Gasparian e outro em Petrópolis. Hang teve buscas em dois endereços em Brusque e um em Balneário Camboriú.

Ao todo, a operação tem 29 mandados de busca e apreensão. Além de Rio de Janeiro e Brasília, mandados foram cumpridos também nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.

Os alvos dos mandados são:

Luciano Hang, empresário (SC) Roberto Jefferson, ex-deputado federal (RJ) Allan dos Santos, blogueiro (DF) Sara Winter, blogueira (DF) Winston Lima, blogueiro (DF) Edgard Corona, empresário (SP) Edson Pires Salomão (SP) Enzo Leonardo Suzi (SP) Marcos Bellizia (SP) Otavio Fakhoury (SP) Rafael Moreno (SP) Rodrigo Barbosa Ribeiro (SP) Paulo Gonçalves Bezerra (RJ) Reynaldo Bianchi Júnior (RJ) Bernardo Kuster (PR) Eduardo Fabris Portella (PR) Marcelo Stachin (MT)

Deputados que serão ouvidos

O ministro Moraes determinou ainda que deputados deverão ser ouvidos no inquérito em até 10 dias. Eles não foram alvos de mandados nesta quarta. São eles:

Deputados federais

Bia Kicis (PSL-DF) Carla Zambelli (PSL-SP) Daniel Lúcio Filipe Barros (PSL-PR) Junio Amaral (PSL-MG) Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (PSL-SP)

Deputados estaduais

Douglas Garcia Gildevânio Ilso

Investigações

Ao longo das investigações, laudos técnicos que demonstraram que um grupo produz e dissemina as notícias falsas, sempre com o mesmo padrão. Foram identificados pelo menos quatro financiadores desse grupo.

As investigação já identificaram ao menos 12 perfis em redes sociais que atuam na disseminação de informações, de forma padronizada, contra ministros do tribunal.

Isso significa, por exemplo, que esses perfis encaminham o mesmo tipo de mensagem, da mesma forma, na mesma periodicidade. Técnicos cruzam informações para tentar localizar financiadores desses perfis.

Delegados mantidos

Em 24 de abril, dois dias depois de Bolsonaro trocar o diretor-geral da PF, Moraes determinou que os delegados responsáveis pelo inquérito fossem mantidos, mesmo com as mudanças na chefia da corporação.

Na prática, a decisão de Moraes tinha o objetivo de blindar as investigações contra interferências.

O inquérito foi aberto em março de 2019 e terminaria em junho deste ano, mas pode ser prorrogado.

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