Saúde

Covid-19: Camaquã vive transmissão comunitária e corre risco de ir para bandeira vermelha

Luciano Pereira Dias, coordenador da Vigilância Epidemiológica, atualizou os dados da doença no município e lançou essa preocupação do Poder Público
Publicado: 16/06/2020 às 18:39 | Atualizada: 16/08/2022 às 20:32
Matheus Garcia

Em coletiva na tarde desta terça-feira (16), o coordenador da Vigilância Epidemiológica de Camaquã, Luciano Pereira Dias, juntamente com o secretário da Saúde, Fabiano Martins, e a secretária adjunta, Taise Rossler dos Santos, atualizou os dados da covid-19 no município. 

Segundo Dias, com relação aos casos positivos, não houve nenhuma confirmação de novo paciente infectado e Camaquã permanece com 26 diagnósticos do novo coronavírus ao todo, assim como segue sendo 19 o número de pessoas consideradas recuperadas. No entanto, as coletas de materiais para exame no Laboratório Central do Estado (Lacen/RS) tiveram um acréscimo de sete somente nas últimas 24 horas, passando para 115 no total. A Vigilância Epidemiológica monitora 45 pacientes neste momento e aguarda o resultado de oito testes para covid-19. 

O coordenador aproveitou a ocasião para alertar que Camaquã caminha para a bandeira vermelha do Distanciamento Controlado, modelo estabelecido pelo governador do Estado, Eduardo Leite, para enfrentamento da pandemia. Isso porque Porto Alegre atingiu nessa segunda-feira (15) 80,72% da taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Esse fator colabora bastante para alteração das bandeiras e, consequentemente, nos protocolos de restrição das atividades econômicas. Como Camaquã está no agrupamento de Porto Alegre, será atingido diretamente com essa possível mudança. 

Por isso, Dias pediu mais uma vez para que a comunidade faça a sua parte e não só cobre atitudes das autoridades. “A população tem que se conscientizar e se cuidar mais, porque percebo que houve uma flexibilização da própria população nas medidas”, salientou o coordenador. Dias orientou que os camaquenses, principalmente os que fazem parte do grupo de risco, evitem sair de casa e que todos cumpram com as etiquetas respiratórias e de higiene.  

É importante frisar que Camaquã está vivendo em transmissão comunitária do coronavírus, assim como todo o Estado. Isso significa que os órgãos de saúde já não conseguem mais mapear a origem do contágio, mesmo que o vírus esteja se manifestando no município em pequenos grupos e de certa forma estando controlado, conforme afirmou o secretário Fabiano na live da tarde de ontem (15). 

Assista ao pronunciamento:

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