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Comandante busca auxílio financeiro para solucionar problemas do Corpo de Bombeiros Misto de Camaquã

Segundo a tenente Simone da Rosa, os bombeiros enfrentam dificuldades provocadas por materiais e equipamentos precários
Publicado: 18/06/2020 às 08:08 | Atualizada: 17/11/2020 às 11:56 | Mayara Farias - Ascom Câmara de Vereadores de Camaquã

O presidente da Câmara de Vereadores de Camaquã, Paulinho Bicicletas (Republicanos), esteve reunido com a comandante do Corpo de Bombeiros Misto, tenente Simone da Rosa. O encontro ocorreu na última terça-feira (16) e contou com a presença do diretor do Legislativo, Raí Correia.

A reunião solicitada pela comandante teve como objetivo apresentar ao presidente da Câmara a situação enfrentada pela corporação e solicitar apoio financeiro do Legislativo para aquisição de materiais.

Segundo o ofício protocolado no Legislativo, há precariedade de materiais e equipamentos, como os desencarceradores utilizados na retirada de vítimas presas em ferragens em acidentes de trânsito, que por não oferecerem segurança, foram retirados de uso ainda no mês de janeiro. A situação foi divulgada na imprensa local, após o Corpo de Bombeiros ter dificuldades em atender uma ocorrência.

O problema foi solucionado provisoriamente após outra unidade de Corpo de Bombeiros emprestar o equipamento para Camaquã. No entanto, o fato acabou gerando uma investigação do Ministério Público do Trabalho de Pelotas, que segue em andamento.

De acordo com Simone, o Corpo de Bombeiros Misto de Camaquã produz um pequeno valor de recursos através do recolhimento de taxas de serviços especiais não emergenciais, que em maio contabilizou cerca de R$ 12 mil. “A receita diz respeito exclusivamente a valores arrecadados através da taxa estadual de prevenção de incêndio por serviços executados por bombeiro militar deste aquartelamento, referente a análise e vistoria de PPCis dos municípios da nossa área de ação. Como é de conhecimento ainda temos dificuldade de acessar estes valores, tendo em vista a nosso ver, interpretação equivocada com o uso de recursos do Funrebomcam em tese indevido pela Prefeitura Municipal com autorização desse parlamento municipal, uma vez que esses valores são taxas de origem estadual”, afirma a corporação no ofício.

A comandante alertou que a falta de planejamento, aquisições autorizadas não efetivadas e a carência de substituições periódicas de materiais, ocasionam a deterioração de vários materiais e equipamentos de proteção e viaturas, que ainda estão sendo usadas, mas apresentam condições precárias. “Esta situação, em curto prazo, poderá ocasionar colapso do serviço uma vez que materiais obsoletos, equipamentos de proteção vencendo, veículos antigos que passam mais tempo avariados do que funcionando, entre outros, se convergem mês a mês para apresentarem problemas com uma grande probabilidade de ser em conjunto. Este cenário, possível, seria desastroso para a manutenção do serviço”, avalia Simone.

O presidente do Legislativo agradeceu a visita e parabenizou a tenente pela atenção e empenho em buscar melhorias para o Corpo de Bombeiros. “É um serviço de extrema importância para Camaquã e região. O Poder Público tem o dever de garantir as condições necessárias para oferecer esse serviço fundamental para a sociedade, além de garantir a segurança dos profissionais que arriscam a vida para nos proteger e proteger nosso patrimônio”, afirma Paulinho, destacando que irá procurar formas legais de garantir recursos para que os serviços não sejam interrompidos. 

Corpo de Bombeiros

O serviço de bombeiros em Camaquã existe desde o final do ano de 1986, quando foi instalado pela Prefeitura Municipal. Em 2006 foi criado o Corpo de Bombeiros Misto de Camaquã onde bombeiros militares estaduais e funcionários do Executivo atuam em conjunto no atendimento de ocorrências. Já em 2014 o Corpo de Bombeiros Misto passou a ter uma sede própria.

Atualmente, a corporação conta com 12 bombeiros militares, 18 civis e um voluntário, totalizando 31 bombeiros. Atende os municípios de Camaquã, Tapes, Dom Feliciano, Cristal, Cerro Grande do Sul, Sentinela do Sul, Chuvisca e Arambaré, contabilizando mais de 125 mil pessoas.

Ao todo, as equipes atendem, em média, 500 ocorrências por ano, sendo a maioria no município de Camaquã.  

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