Saúde

Estudo epidemiológico aponta centro, Olaria e Jardim do Forte como os locais com os maiores números de infectados pelo coronavírus em Camaquã

Bairro Santa Marta e o 5º Distrito também compõem a lista
Publicado: 07/07/2020 às 17:25 | Atualizada: 14/11/2020 às 07:10
Matheus Garcia

Durante o pronunciamento da tarde desta terça-feira (7), o secretário da Saúde de Camaquã, Fabiano Martins, divulgou um gráfico com a ascensão da curva de incidência da covid-19 no município e detalhou o número de casos de acordo com o bairro onde cada infectado reside.

Conforme o estudo epidemiológico, o local com o maior registro de contaminados pelo coronavírus no município é o centro (19 casos), seguido dos bairros Olaria (11) e Jardim do Forte (11), Santa Marta (9) e o 5º Distrito (8), comprovando a interiorização da covid-19 (veja o gráfico 1). 

Em relação ao aumento das notificações de casos positivos, a secretaria observou que Camaquã levou praticamente um mês para reportar mais um morador infectado desde a primeira confirmação, que ocorreu no dia 13 de abril, enquanto que a segunda apareceu apenas em 11 de maio. Este levantamento foi realizado semanalmente, todas as segundas-feiras, pelo setor epidemiológico, segundo afirmou Martins (veja o gráfico 2).

Ainda de acordo com o gestor, a medida de fechar o comércio por cerca de 15 dias, tomada pela prefeitura logo no início da pandemia, surtiu efeito e conseguiu achatar a curva de contágio do coronavírus no município. Em contrapartida, no final de maio e início de junho, com o afrouxamento das restrições, a curva começou a ascender gradativamente, conforme mostra o gráfico, principalmente entre a segunda e terceira semana de junho, até chegar no pico atual de 131 casos postivos registrados hoje.

Comparando os dados de Camaquã com os de municípios gaúchos que possuem o número similar de habitantes, como São Gabriel, Campo Bom e Venâncio Aires, nota-se que as restrições adotas em março também tiveram resultado (veja o gráfico 3). Os dados são da Secretaria Estadual da Saúde e, embora haja uma disparidade nas notificações em comparação às da Secretaria Municipal da Saúde, é possível observar a diferença tanto no número de casos positivos quanto de óbitos.

"Mostra uma diferença e mostra que sim, Camaquã adotou as medidas corretas que eram necessárias para se estabilizar a curva de crescimento. Infelizmente, ao natural, inevitável, a curva de crescimento, elas têm aumentado não só no município de Camaquã como também nas demais cidades do Estado do Rio Grande do Sul", completou Martins.

*Matéria atualizada para acréscimo de informações

Assista ao pronunciamento

Gráfico 1

Gráfico 2

 

 

 

Gráfico 3

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