Polícia

Operação contra fraude em licitação é deflagrada em Canoas

Houve o cumprimento de mandados de busca em apreensão nos bairros Marechal Rondon e São José nesta quarta-feira
Publicado: 29/07/2020 às 13:35 | Atualizada: 17/11/2020 às 12:48
Correio do Povo

A 3ª DP de Canoas e a 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana desencadearam, no início da manhã desta quarta-feira, a operação Mobilis em conjunto com a Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil de Rondônia. Houve o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão nos bairros Marechal Rondon e São José.

Através da lavagem de dinheiro, uma empresa gaúcha é suspeita de participar de um grupo criminoso que acusado de fraudar uma licitação na compra de software, tablets e demais acessórios, no valor de cerca de R$ 3,4 milhões, para a implementação do “sistema mobile”, responsável pelos registros online de boletins de ocorrências e de termos circunstanciados, na Polícia Militar no Estado de Rondônia.

Na ação coordenada pelo delegado Rodrigo Caldas, os agentes recolheram cerca de R$ 350 mil em dinheiro e dois veículos, sendo uma BMW X3 M3 e um Jeep Renegade, além de documentos, equipamentos eletrônicos, telefones celulares, discos rígidos de computadores e um cofre. O primeiro veículo apreendido foi avaliado em torno de R$ 400 mil. Os locais que foram alvos das ordens judiciais foram a residência e a empresa de um dos investigados.

O titular da 3ª DP de Canoas, delegado Rodrigo Caldas, declarou que a operação Mobilis foi “um exemplo de que a criminalidade é eficientemente investigada e seus autores devidamente responsabilizados, assim como revelou a integração prática e efetiva entre órgãos de segurança pública de diversos estados”.

Já o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana, delegado Mário Souza, destacou que “o combate a esse tipo de crime organizado ou como também são chamados, crimes de colarinho branco possuem, em muitos casos, um grau muito elevado de dano a sociedade”.

Na operação Mobilis, a Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil de Rondônia cumpriu mandados judiciais em Porto Velho, Buritis e Ji-Paraná. Houve a prisão de um major da Polícia Militar, que atuou no governo entre 2016 e 2018, época da licitação que desencadeou a investigação. O sócio proprietário da empresa investigada, que intitula-se da área de design gráfico eletrônico, com sede em Canoas, é suspeito de participação no esquema. O empresário gaúcho é considerado foragido.

As investigações começaram no ano passado a partir de uma denúncia anônima dando conta de supostas irregularidades no certame licitatório que culminou com a aquisição dos equipamentos para o “sistema mobile” da PM. A apuração dos agentes comprovou a existência de vínculo com o proprietário da empresa gaúcha que venceu a licitação por ser a única que “atendia” os parâmetros constantes no edital de licitação, prejudicando qualquer possibilidade de concorrência.

O trabalho investigativo da Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro constatou contatos e troca de documentos entre os suspeitos. Antes mesmo da primeira fase do processo licitatório, a empresa gaúcha já havia iniciado inclusive treinamento com policiais militares em Rondônia, devido à certeza de ser a vencedora. Um outro major, além de um sargento e um capitão, também são investigados por envolvimento no esquema.  

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