Saúde

Leitos de UTI são inaugurados no hospital de Camaquã

Cerimônia ocorreu na manhã desta quinta-feira (30), por meio de ato simbólico transmitido pela página oficial do HNSA
Publicado: 30/07/2020 às 10:31 | Atualizada: 17/11/2020 às 06:39
Matheus Garcia

Na manhã desta quinta-feira (30), os 10 leitos completos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foram entregues ao Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) de Camaquã. O ato simbólico foi transmitido pela página oficial da instituição no Facebook e contou com a presença do prefeito Ivo de Lima Ferreira e demais autoridades do município e do governo do Estado, além de representantes do hospital e da empresa responsável pela montagem das unidades.

Os leitos estarão disponíveis para o atendimento exclusivo de possíveis pacientes graves da covid-19 de Camaquã e região, excluindo a necessidade de remoção para hospitais da Região Metropolitana. Segundo o diretor de controladoria do HNSA, Cleber Dorneles, a pandemia foi a oportunidade de o município conquistar as UTIs e almejou a permanência dos leitos após a normalização da covid-19. Já de acordo com o prefeito Ivo, o Executivo vai lutar para manter boa parte ou até mesmo todas as UTIs funcionando no HNSA depois do término da pandemia, para transformar a unidade em hospital de alta complexidade. 

Nessa quarta-feira (29), uma equipe de profissionais realizou a instalação dos leitos e os primeiros procedimentos de higienização. Conforme a diretoria do hospital, a regularização junto ao Estado ocorreu durante uma videoconferência com a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, nesta manhã. Embora que os leitos ainda não tenham sido homologados pelo Ministério da Saúde, eles já estão habilitados pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) e podem ser utilizados. 

Segundo Dorneles, os profissionais que atuarão nos leitos já estão recebendo o treinamento necessário para dar suporte nas unidades. Além disso, o diretor afirmou que enquanto não acontece a habilitação dos leitos por parte do governo federal, o Estado vai subsidiar os gastos com a manutenção. O Executivo também conta com um aporte de R$ 200 mil mensais para colaborar com o custeio pelo menos por seis meses. 

A expectativa da prefeitura agora é de que, já na próxima rodada do Distanciamento Controlado, com todos os leitos montados no município, finalmente, a região possa se desprender de Porto Alegre e o Estado considere a criação da microrregião Costa Doce e Carbonífera dentro do mapa do modelo, já que Guaíba também conta atualmente com leitos de UTI, assim como Charqueadas e São Jerônimo. Mas, ainda de acordo com o gestor, isso deverá acontecer com o apoio da associação dos prefeitos da região e, também, do entendimento do governo do Estado. Porém, Ivo afirmou que já houve um sinal positivo da secretária Arita para essa possibiliade.

O HNSA é o hospital de referência na região, atendendo também pacientes dos municípios de Tapes, Sentinela do Sul, Arambaré, Dom Feliciano, Cerro Grande do Sul, Sertão Santana e Chuvisca. Mas com essa ampliação, também poderá receber pacientes de outras partes do Estado.

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