A proposta está sobre a mesa. Basta Alexandre Pato aceitar os números e as condições apresentadas pelo Inter que ele logo reforçará o elenco à disposição de Eduardo Coudet. O jogador, que rompeu seu contrato com o São Paulo, também é pretendido pelo Atlético-MG, mas dá preferência ao clube gaúcho pela familiaridade que tem com o Beira-Rio, onde começou. A tendência é que o desfecho das negociações ocorra ainda hoje ou, no máximo, até o começo da próxima semana.
O Inter tem pressa. Afinal, perdeu Paolo Guerrero, seu principal jogador, até o começo da próxima temporada. O substituto mais imediato era William Pottker, que além de jogar muito pouco enquanto esteve em campo contra o Atlético-GO, quarta-feira, ainda foi expulso no começo do segundo tempo ao agredir um jogador adversário na frente do árbitro.
Por isso, perdeu espaço, obrigando o clube a acelerar o processo de busca por uma reposição. “Não podemos criar expectativas no torcedor. Temos que olhar sempre para a capacidade financeira do clube e para o momento que atravessamos neste momento de pandemia”, destacou o vice de futebol colorado, Alessandro Barcellos, logo depois da vitória sobre o Atlético-GO por 3 a 0.
No São Paulo, Alexandre Pato ganhava, entre salários e “luvas”, mais de R$ 1 milhão mensais. O Inter, claro, ofereceu um salário bem mais baixo. A compensação viria através de cláusulas de produtividades, que fariam os rendimentos do jogador subir conforme fosse o seu rendimento em campo. Coudet, que já perdeu Pottker, só tem três atacantes para montar a equipe que pega o Atlético Mineiro, amanhã, no Beira-Rio. Thiago Galhardo, que entrou no segundo tempo e resolveu o jogo para o Inter na quarta-feira, começa o jogo. O seu companheiro pode ser Yuri Alberto ou João Peglow.
Sobre Pato, Coudet disse apenas tratar-se de um “grande jogador”. Ontem, o clube confirmou os empréstimos do meia Juliano Fabro ao Oeste e do atacante Guilherme Pato para a Ponte Preta. Ambos os clubes do interior paulista disputam a Série B.