Na manhã desta terça-feira (15), o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) cumpriu 26 mandados em investigação sobre crimes licitatórios na Prefeitura de Viamão, Região Metropolitana de Porto Alegre. Na operação, foi preso preventivamente um vereador do município.
A "Operação Pegadas" é um desdobramento da Operação Capital, que afastou, em fevereiro o prefeito da cidade, André Pacheco, cinco integrantes do alto escalão da administração municipal, quatro secretários, o procurador-geral do município e um vereador.
Segundo o MPO, o prejuízo aos cofres públicos é estimado em R$ 14 milhões, ocorrido no período de 2017 a 2019. O grupo é suspeito de crimes licitatórios.
O Ministério Público investiga indícios de ilicitude e superfaturamento relacionados à contratação de serviços médicos, inclusive durante o período da pandemia de coronavírus (de outubro de 2019 a junho de 2020). Também, em indícios de irregularidade na aquisição de pares de tênis, sem licitação, com sobrepreço, nos anos de 2018 e 2019.
Além do mandado de prisão preventiva contra o vereador, foram cumpridos outros seis mandados, com prorrogação da suspensão do exercício de funções públicas e proibição de frequência às dependências dos Poderes Executivo e Legislativo de Viamão, por 120 dias, contra agentes públicos; quatro mandados de proibição de contratação com o Poder Público de Viamão expedidos contra empresários e dirigente de organização social; e 15 mandados de busca e apreensão nas dependências da prefeitura e da Câmara de Vereadores, e em residências e empresas ligadas aos suspeitos.
Com informações do G1