OPERAÇÃO INFILTRADOS: Polícia Civil combate crime de roubo de cargas na Região Metropolitana e Vale dos Sinos

Com o intuito de investigar um crime de roubo a carga, ocorrido no início de agosto, em Barra do Ribeiro, a Polícia Civil deflagrou nessa terça-feira (22) a Operação Infiltrados, por meio da Delegacia de Repressão ao Roubo e Furto de Cargas (DRFC) e do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Ao todo, a ação contou com 27 policiais e resultou em duas prisões preventivas e três prisões temporárias, além de cinco mandados de busca e apreensão, em quatro cidades entre a Região Metropolitana e Vale dos Sinos, sendo elas Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul, Cachoeirinha e São Leopoldo.

Conforme a investigação, no dia 7 de agosto, dois homens em um automóvel Volkswagem Virtus abordaram um caminhão que trafegava na BR-116 e obrigaram o motorista a parar. A dupla portava arma de fogo e ameaçou o caminhoneiro, rendendo ele e mais dois ajudantes, e trancando as vítimas no baú do caminhão. Posteriormente, os criminosos roubaram parte da carga de eletrônicos que era trazida pelo veículo, em especial celulares e notebooks.   Segundo a polícia, as imagens das câmeras de segurança ajudaram a identificar os assaltantes. Uma delas mostra a dupla abandonando o veículo utilizado no crime e entrando em um Chevrolet GM/Corsa para fugir do local.   A partir dos depoimentos prestados, das imagens e de outras informações, os policiais conseguiram chegar a mais um crime praticado pela dupla. Os homens, utilizando o mesmo veículo da fuga, teriam assaltado uma loja na cidade de São Jerônimo, em dezembro de 2019, e subtraído aparelhos celulares.   Segundo o delegado Alexandre Luiz Fleck, responsável pela operação, a polícia identificou uma possível participação do caminhoneiro e um dos ajudantes no roubo, já que ambos mentiram em seus depoimentos. "Os fatos foram comprovados por imagens obtidas e pelo depoimento do outro ajudante, este condizente com os demais elementos de prova, arrolando características físicas falsas dos meliantes e da ação criminosa, bem como que estariam utilizando toucas ninja, o que afastaria a possibilidade de reconhecimento", explicou.