Polícia

Mulher que aplicou silicone industrial e causou morte de jovem no RS é indiciada pela Polícia Civil

Segundo a investigação, suspeita realizava aplicações há cerca de quatro anos e cobrava de R$ 2 mil a R$ 3 mil pelo serviço, além do deslocamento e do produto
Publicado: 08/10/2020 às 09:04 | Atualizada: 17/11/2020 às 13:03
Matheus Garcia

Uma mulher foi indiciada pela morte de Mélani Daniely de Aguiar Maia, de 20 anos, ocorrida no final de agosto, em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo. Ela é apontada como suspeita de ter aplicado silicone industrial na jovem. Mélani veio a óbito após o material ter provocado disfunção dos órgãos. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. 

O processo de indiciamento foi aberto na última sexta-feira (2) e deve ser encaminhado à Justiça até amanhã (9). Conforme a polícia, Mélani era natural de Santa Maria e teria entrado em contato com a suspeita, conhecida como "Bombadeira", em uma passagem por Santa Cruz do Sul, no dia 27 de agosto. Ainda de acordo com a investigação, a mulher é moradora de Caxias do Sul, na Serra, e cobrava de R$ 2 mil a R$ 3 mil pela aplicação, além do deslocamento e do produto. O silicone seria comprado na internet.

Em seu depoimento, a suspeita admitiu ter aplicado o produto na vítima. Foram apreendidos com ela injeções e um celular. 

Mélani, que era transgênero, teria passado mal após a aplicação do silicone e foi levada ao Hospital Santa Cruz, onde morreu no dia 31 de agosto. A perícia no corpo da jovem apontou que a causa da morte foi disfunção de múltiplos órgãos, em decorrência do produto ter se espalhado pelo corpo.

A família de Mélani registrou ocorrência na polícia, quando o caso começou a ser investigado. A polícia conseguiu chegar até a suspeita através de mensagens armazenadas no celular da vítima.

De acordo com a polícia, pelo menos mais uma pessoa de Santa Cruz do Sul teria recebido as aplicações do produto ilegal feitas pela mulher. A investigação descobriu também que a suspeita estava há pelo menos quatro anos exercendo essa função.

Ela deve responder pelos crimes de homicídio doloso, já que assumiu o risco de matar, e exercício ilegal da medicina. A pena para este tipo de crime pode chegar até 20 anos de prisão. 

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