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Haitiano formado na UFRJ constrói primeira casa de projeto de moradia

Antes do desastre em 2016, homem fazia odontologia, após, resolveu trocar o curso para engenharia
Publicado: 20/10/2020 às 10:28 | Atualizada: 17/11/2020 às 13:45 | Com informações da Revista Galileu
Redação BJ News

Os moradores do bairro Don de l’amitié (“dom da amizade”, em tradução do francês), foram marcados para sempre Localizado pequena cidade haitiana de Duchity, a aproximadamente 230 quilômetros da capital, Porto Príncipe, o local recebeu um projeto muito positivo. Nessa data em 2016, a comunidade sofria os efeitos arrasadores do Furacão Matthew, que devastou a maior parte do sul do país caribenho.

Após quatro anos, os efeitos ainda persistem, mas a luta para superar os estragos segue mais forte do que nunca. E muito graças a Jac-Ssone Alerte, haitiano de 35 anos que cresceu em Don de l’amitié. Graduado em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), de certa forma também graças ao furacão — ele trocou o curso de odontologia pelo de engenharia após a tragédia —, sua história já é conhecida: em janeiro de 2019, GALILEU divulgou seu projeto de construir uma vila de casas sustentáveis em sua comunidade natal, com os conhecimentos adquiridos durante sua formação na UFRJ.

Na época, ele havia acabado de lançar uma campanha de crowdfunding para arrecadar R$ 45 mil e construir a primeira casa do Village Marie, batizado em homenagem a sua mãe. Foram levantados R$ 52 mil no total. A iniciativa viralizou e Alerte conseguiu mais aliados brasileiros em sua missão: fundou a ONG que almejava para captar recursos como pessoa jurídica e garantir a continuidade do projeto; recebeu como doação de um empresário do Rio de Janeiro 15 toneladas de cimento; comprou telhas de uma empresa de São Paulo a preço de custo…

E, em 27 de outubro do ano passado, embarcou rumo ao Haiti para, literalmente, colocar a mão na massa. Quase um ano depois, a primeira casa do empreendimento está erguida e as fundações de outras 11 estão feitas. O plano inicial era construir cinco casas com o cimento cedido, mas problemas fiscais na alfândega haitiana fizeram com que o material ficasse parado, correndo risco de endurecer. Para assegurar que nenhuma matéria-prima fosse perdida, uma casa foi erguida e o material restante foi usado para estruturar as bases de mais moradias.

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