Saúde

Noruega afirma que não há ligação entre morte de idosos e a vacina contra covid-19

País registrou 33 óbitos em pessoas com mais de 75 anos
Publicado: 19/01/2021 às 21:51 | Atualizada: 21/01/2021 às 23:01 | Alexia Szortyka / Blog do Juares

Desde o início da imunização, o país registrou 33 óbitos de idosos que residiam em asilos. De acordo com os especialistas, as mortes não possuem relação com a vacina Pfizer, afirmando que o motivo está relacionado por se tratar de pessoas mais frágeis e por estarem debilitadas antes de receberem o imunizante

Conforme a diretora do Instituto de Saúde Pública da Noruega, Camila Stoltenberg, entre os 13 casos analisados com mais atenção, todos sofriam de alguma doença grave.

"O mais importante é lembrar que morrem 45 pessoas todos os dias nas instalações médicas da Noruega. Portanto, não está estabelecido que haja excesso de mortalidade ou que esteja relacionado a vacinas", disse Stoltenberg.

As autoridades de saúde ressaltaram que existe um comunicado para avaliar se o benefício da vacina em idosos debilitados supera possíveis reações ao imunizante. Para que assim os casos sejam analisados de forma mais cuidadosa.

Os óbitos provocaram vários questionamentos sobre as consequências adversas da vacina.

"Não é impossível que alguns daqueles que recebem a vacinação sejam tão frágeis a ponto de não valer a pena vaciná-los, porque podem ver sua condição se deteriorar por causa de efeitos secundários normais", explicou Stoltenberg.

Dessa forma, a Agência Norueguesa de Medicamentos afirmou que a vacinação seguirá normalmente. Disse ainda que era esperado que ocorressem mortes perto do período de imunização e que não há como garantir que reações adversas possam contribuir para desfecho fatal em paciente já acometidos por enfermidades graves.

"Todas as mortes que ocorrem nos primeiros dias de vacinação são avaliadas cuidadosamente. Não podemos descartar que as reações adversas à vacina que ocorrem nos primeiros dias após a vacinação (como febre e náuseas) podem contribuir para um curso mais sério e desfecho fatal em pacientes com doença subjacente grave", pontuou a agência.

Com informações de Época

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