Economia

Ecosul pretende instalar duas praças de pedágio na BR-116 entre Camaquã e Guaíba

Assunto foi tema de debate ontem (15), entre concessionária, governo e políticos
Publicado: 16/04/2021 às 12:04 | Atualizada: 18/04/2021 às 23:26
Juares da Luz

Um assunto que está mobilizando autoridades políticas e deixando a população insatisfeita é a intenção da Ecosul de criar praça de pedágio na BR-116, entre Camaquã e Guaíba. Antes era uma praça, mas agora são duas que a empresa pretende instalar, em princípio, em Camaquã. Além de outros, este tema foi apresentado no formato online e dirigido pelo diretor superintendente da concessionária, Fabiano Medeiros, entre a tarde e a noite de ontem (15).

Com a criação das praças de pedágio, em contrapartida, a empresa pretende assumir obras de 25 quilômetros da duplicação da BR-116 como o lote 5, em Camaquã, que estão paradas já há alguns anos porque a empresa responsável faliu. Outro trecho que assumiria também é em Guaíba, de 50 quilômetros do Exército, com previsão de finalização das obras para 2025.

A concessionária disse ainda que pretende reduzir a tarifa em 40%, passando dos atuais R$ 12,30 para R$ 7,38. E assumir outras obras, como a duplicação de oito quilômetros da BR-392, no porto de Rio Grande, e a recuperação de uma das duas pontes do Canal São Gonçalo, que foi interrompida em 1974 por apresentar problemas nas vigas.

Além disso, a duplicação da BR-290, entre Eldorado do Sul e Pantano Grande, também foi falada na apresentação. Isso é uma contraproposta do Ministério de Infraestrutura, que seria realizada entre 2025 e 2028.

Participaram da reunião também integrantes do governo do Rio Grande do Sul, prefeitos e deputados federais e estaduais. Para o deputado estadual, Marcus Vinícius de Almeida (PP), se antes era ruim com a instalação de um, agora ficou pior ainda com a confirmação de outra praça de pedágio na região. O parlamentar protocolou requerimento na Assembleia Legislativa para debater o tema.

"Na minha opinião, a Ecosul apresentou uma proposta juridicamente inviável e economicamente injusta. O que foi desenhado, em termos financeiros, para os usuários que partem de Pelotas, Rio Grande ou Jaguarão, é o mesmo que trocar seis por meia dúzia. Já aos motoristas do trecho de Camaquã a Guaíba, estes serão onerados, pagando tarifas, sem receber investimentos. Ao meu ver, algo inaceitável. Se um novo pedágio já parecia ruim, dois, então, nem se fala”, criticou Marcus Vinícius.

A Ecosul administra 457,3 quilômetros de estradas no sul do Estado. Na BR-116, o trecho fica entre Camaquã e Jaguarão. Na BR-392, entre Rio Grande e Santana da Boa Vista.

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